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Hexacampeã Serena Williams joga final do US. Open com estreante Naomi Osaka

Numa meia-final disputada com o teto do Arthur Ashe Stadium fechado, devido à ameaça de trovoada e ventos fortes, a norte-americana ‘despachou’ a 19.ª cabeça de série Anastasija Sevastova, da Letónia, pelos parciais de 6-3 e 6-0, para assegurar a nona final de carreira em Flushing Meadows.

Apesar de Sevastova até ter começado melhor, tendo chegado a uma vantagem de 2-0 no primeiro ‘set’, a antiga número um mundial reagiu com quatro ases, 31 ‘winners’ e um total de 60 pontos, embora tenha registado 20 erros não forçados, para fechar 12 dos últimos 13 jogos e garantir a 31.ª final num Grand Slam, igualando Steffi Graf e ultrapassando as 30 finais de Roger Federer. Só Chris Evert e Martina Navratilova têm mais, com 34 e 32, respetivamente.

“É sinceramente marcante, não conseguiria prever isto. Sinto que o meu jogo ainda tem muito para evoluir. E isso é o mais entusiasmante”, comentou Serena Williams, que atingiu pela segunda vez a fase final de um ‘major’ esta temporada, no terceiro que disputa, após ausência por maternidade.

“Estou um bocadinho emocionada porque no ano passado estava literalmente a lutar pela vida no hospital. Penso que estava na minha quarta cirurgia. Que dia é hoje? Estava na minha terceira e ainda tinha mais uma pela frente. Sair dessa situação, numa cama de hospital, sem me conseguir mexer, andar ou fazer qualquer outra coisa, agora apenas um ano depois, sem treinar, estou realmente nesta final, duas consecutivas”, recordou sobre as complicações pós-parto e garantindo estar “ainda no início e longe do meu melhor”.

Após o primeiro encontro com Sevastova, número 18 do ‘ranking’ WTA, a norte-americana e detentora de 23 títulos do Grand Slam vai agora defrontar Naomi Osaka, que afastou Madison Keys, pelos parciais de 6-2 e 6-4, em uma hora e 25 minutos, para se tornar na primeira japonesa a jogar a final de um dos quatro maiores torneios do mundo.

Osaka, de 20 anos e 19.ª do ‘ranking’ mundial, fechou 11 dos últimos 15 jogos para eliminar a norte-americana e finalista de 2017 e assegurar o encontro com o seu ídolo. “Sei que isto pode soar mal, mas queria mesmo defrontar a Serena”, confessou, na tentativa de explicar os 13 pontos de ‘break’ salvos diante Madison Keys.

No único embate entre as duas finalistas do US Open, na primeira ronda de Miami em março, foi a nipónica quem levou a melhor, quando Williams estava a regressar à competição.

“Perdi com a Naomi na última vez, mas não estava decididamente no meu melhor. E ainda estou em fase ascendente”, frisou Serena, que procura o 24.º ‘major’ da carreira.

Lusa

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Lusa

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