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Herbicida com risco cancerígeno leva PAN a pedir análise a águas e alimentos

O herbicida mais vendido em Portugal apresenta suspeitas de riscos cancerígenos, o que leva o PAN a solicitar uma audição ao ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas dos Santos.

 “A OMS através Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro declarou o Glifosato como carcinogénio provável para o ser humano”, alerta o PAN, que quer ouvir o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Após o alerta lançado pela RTP, sobre as graves preocupações para a saúde pública decorrentes do uso do Glifosato, o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, complementa as várias iniciativas que tem encetado neste âmbito.

O objetivo destas propostas, quer na Assembleia da República, quer a nível local, é apurar a presença deste herbicida que, “para além da perigosa toxicidade na saúde humana tem diversos outros efeitos negativos na biodiversidade”.

Muito embora o Ministério da Agricultura mantenha, ao longo de sucessivos governos, um Plano de Controlo Nacional de Resíduos de Pesticidas em Produtos de Origem Vegetal que testa a presença de mais de 300 resíduos de pesticidas, o glifosato tem sido excluído das análises”, salienta o PAN.

O mesmo se passa com a água de consumo, uma vez que o Ministério “não inclui o glifosato na lista de substâncias a pesquisar pelas entidades fornecedoras”.

“Quando questionado formalmente no início deste ano o mesmo Ministério não apresentou quaisquer análises, nem mesmo as previstas pelas diretivas técnicas da União Europeia, afirmando que até à data tinha sido considerado desnecessário incluir este químico nas suas análises de rotina”, revela o partido, citando o comunicado da Plataforma Transgénicos Fora (PTF).

Neste sentido, o PAN pretende ouvir, “com caráter de urgência”, o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, pronunciar-se sobre este assunto no parlamento.

O PAN – Pessoas-Animais-Natureza apresentou recentemente na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo que se oponha à renovação da autorização do uso do Glifosato na União Europeia e que proíba a sua utilização em Portugal. Essa proposta foi chumbada.

Posteriormente, no dia 20 de abril, um outro projeto  recomenda ao Governo um conjunto de medidas para a verificação da presença de resíduos de Glifosato na água e em produtos agrícolas de origem vegetal, que vai ser distribuído no dia 3 de maio na Comissão de Agricultura e Mar.

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