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Henrique Chaves “faz balanço positivo” da época mas “esperava mais”

Henrique Chaves considera positiva a primeira época que realizou no International GT Open, mas também refere que “esperava mais” depois do seu desempenho ao longo do ano.

Aos comandos do McLaren 720S GT3 da Teo Martín Motorsport que dividiu com o croata Martin Kodric, o piloto português conjugou uma grande rapidez com a consistência, apesar de ter feito poucos testes de pré-temporada.

É claro que Henrique Chaves se preparou de outras formas: “Analisando ‘onboards’, telemetria, falando com os engenheiros para perceber que carro tenho em mãos e acima de tudo como otimizar a sua performance. Para além disso houve sempre o trabalho de ginásio, que me manteve com a condição física para conduzir estes carros da forma o mais confortável possível”.

A época acabou por refletir a grande dedicação demonstrada. “Para ser sincero não acredito que alguém no início da temporada acreditasse que no meu primeiro ano nos GT fosse ter um ano assim. Depois da primeira ronda tudo isso mudou”, observa o piloto de Torres Vedras.

Henrique refere que, “ainda assim, esperava mais”, e enfatiza: “Sei o que trabalhei e sei que estava ao meu alcance, mas neste desporto há coisas que não dependem de nós e, quanto a isso, não há nada a fazer”.

A época teve pontos altos e pontos baixos, sendo que para o piloto português “o momento menos positivo” foi a Taça das Nações. “Tínhamos andamento para trazer pelo menos uma medalha para Portugal, mas a sorte não esteve do nosso lado”, recorda.

“Os aspetos positivos foram a vitória em Monza, a fechar o campeonato, por tudo o que envolve, seja ganhar em Monza e subir aquele pódio que tantos ambiciona, seja por termos garantido o top três no campeonato, que era, sem dúvida um dos nossos objetivos”, destaca Henrique Chaves.

Pessoalmente o piloto torreense considera que o ponto alto “foi o fim de semana de Red Bull Ring”, no qual foi bastante rápido, “conseguindo a primeira fila na qualificação e a volta mais rápida na corrida”.

Este bom desempenho faz Henrique pensar numa repetição do projeto e algo mais, como faz questão de adiantar: “Os planos passam pelos GT, pela Teo Martin Motorsport e pela McLaren, sendo que o projeto passar por ganhar o GT Open em 2020. Irei também participar nas 24 Horas de Spa-Francorchamps”.

“Contudo, devido ao facto de ainda não estarem definidos os meus parceiros estabelecer um objetivo é ainda prematuro. As restantes corridas do GT World Endurance Cup estão ainda em cima da mesa, mas de momento não há confirmação”, acrescenta o piloto português.

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