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Hélio Sousa diz que Portugal vai à procura do “máximo” no Europeu sub-19

O selecionador português de sub-19, Hélio Sousa, diz que Portugal terá que dar o seu melhor para ser bem sucedido no Europeu de futebol, sublinhando que para alcançar o sucesso será precisa “exigência máxima”.

Em declarações à agência Lusa, o técnico falou também em “motivação extra” por estar em causa o apuramento direto para o Mundial de sub-20 na Polónia e das valências dos três primeiros adversários do grupo A: Noruega, Itália e a anfitriã Finlândia.

“Vamos à procura do máximo e o máximo para nós tem sido sempre passar a fase seguinte da competição. Nos jogos a eliminar sabemos que tudo pode acontecer, mas temos condições para fazer acontecer as coisas a nosso favor”, começou por dizer.

Para chegar até ao Campeonato da Europa, na Finlândia, os sub-19 tiveram um percurso acessível na Ronda de Elite, uma campanha de “qualidade e competência”, recordada por Hélio Sousa.

“Tem sido uma época muito boa, a nossa competição dentro do sub-19 este ano correu-nos muito bem. Fomos pragmáticos, eficazes e conseguimos assumir o favoritismo por os adversários [Kosovo, Eslováquia e República da Irlanda] estarem num patamar abaixo de nós teoricamente. Assumimos esse favoritismo com muita qualidade e competência”, resumiu.

O selecionador, que em 2016 levou os sub-17 a sagrarem-se campeões da Europa, no Azerbaijão, explicou que o grupo agora é diferente e que a mensagem a passar acaba por se alterar naturalmente, mas sem deixar de lado a “exigência máxima”.

“A mensagem vai variando, porque o grupo também se vai transformando ao longo do tempo, mas é sempre de exigência máxima e de evolução contínua para estarmos preparados para os desafios grandes que vamos ter pela frente”, justificou.

Ainda sobre as várias gerações das ‘quinas’, Hélio Sousa enaltece o trabalho e a consistência que as camadas jovens de Portugal têm conseguido manter e mostrar ao mundo.

“Temos conseguido transformar uma geração boa que tem qualidade e quantidade assinalável, com coletivos fortes ao longo dos anos e que nos tem permitido estar em fases finais. Estando nelas conseguimos disputar os lugares de topo, dar vivências únicas aos jogadores, valorizamos o futebol e o jogador português. Temos, novamente, uma grande quantidade de jogadores nos melhores clubes da Europa”, argumentou.

Quanto aos adversários na Finlândia, o primeiro encontro diante da Noruega será “sempre importantíssimo”, face às qualidades dos nórdicos, que hoje em dia já conseguem praticar um futebol atrativo.

“A estratégia iremos alterar de jogo para jogo e consoante o adversário. As equipas do norte da Europa perderam um bocadinho de identidade antiga, de um futebol mais musculado e de contacto físico. Ainda existe, mas assumem mais riscos de construção pela zona defensiva, na zona de finalização sem o futebol direto e vão acrescentando outras dinâmicas às suas qualidades naturais que também continuam a ser de base”, analisou.

Em causa estará um lugar no Mundial de sub-20 na Polónia, em 2020, com os quatro semifinalistas a garantirem um lugar, sendo que uma quinta equipa sairá de um ‘play-off’ entre os terceiros classificados dos grupos. O selecionador defende que será uma “motivação extra” e não uma pressão acrescida para os jovens.

“Vamos certamente à procura da quinta [presença]. É a competição de topo nesta fase de desenvolvimento, uma experiência única para os nossos jogadores. É uma motivação enorme irmos a procura desse quinto apuramento e da participação consecutiva”, referiu.

A terminar, e talvez naquela que foi a tarefa mais dura para o selecionador, a escolha de deixar de fora o guarda-redes Ricardo Benjamim, os defesas João Costa e Diogo Leite, o último por não ter tido dispensa do clube, o FC Porto, o extremo Pedro Nunes e o avançado Rafael Leão, que rescindiu com o Sporting, recaíram em determinados fatores definidos pelo técnico.

“Há pré-requisitos necessários. Ser um grupo homogéneo, com jogadores que tenham capacidade de fazer mais do que uma posição no campo e executar outras tarefas em posicionamentos diferentes. A composição do grupo vai por aí. Estas escolhas são pela competência e não é por ninguém ser menos capaz. A qualidade é grande e eles [jogadores] foram de um compromisso imenso”, concluiu.

Portugal, finalista do Europeu da categoria em 2017, integra o grupo A, com a anfitriã Finlândia e Noruega e Itália. No grupo B estão Turquia, Ucrânia, França e Inglaterra, detentora do título.

A equipa das ‘quinas’ estreia-se no Euro2018 de sub-19 frente à Noruega, na segunda-feira, a partir das 13:00 (horas em Lisboa), defrontando a Itália em 19 de julho, a partir das 18:30, e a Finlândia no dia 22, às 16:30.

Lusa

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