Desporto

Hélder Amaral acusa Varandas de “atentado ao bom nome do Sporting”

Uma frase de Frederico Varandas, proferida depois de conhecida a convocatória da seleção nacional de sub-21, gerou discórdia de Hélder Amaral.

O presidente do Sporting escreveu nas redes sociais que “destruir é fácil e rápido”, mas que “construir demora tempo”.

Frederico Varandas referia-se ao elevado número de jogadores do Sporting nas seleções jovens, mas a frase “destruir é rápido” soa a recado para Bruno de Carvalho.

O ex-deputado e comentador leonino nem sequer aborda esta segunda ideia, mas faz algumas perguntas.

“Qual a construção da dupla Varandas/Rogério? Será atentado ao bom nome e credibilidade do Sporting, não pagando o treinador? Dividindo sócios e claques? Desrespeitando sócios, sonegando informação ou desvalorizando ativos, como Acuña?”, pergunta.

Hélder Amaral considera que o atual conselho diretivo do Sporting “merece vigilância”, de forma “serena, mas rigorosa”. E é isso mesmo que propõe, ainda que não esconda desencanto pelo projeto do atual líder do clube de Alvalade.

Não obstante, considera que “não é fácil aguentar tanto truque” que imputa à atual direção do clube.

O ex-deputado do CDS tem sido uma voz crítica de Frederico Varandas e, em paralelo, um defensor de Bruno de Carvalho – ainda que assuma não ter concordado com “o estilo” do presidente destituído.

Recentemente, Hélder Amaral proferiu uma frase curiosa, relativamente ao estado do Sporting, num paralelo entre as duas lideranças. “Dá jeito ter um maluco como o Bruno de Carvalho à frente do Sporting”, disse.

“Não votei em Bruno de Carvalho. Não gostava do estilo. Mas percebi que, afinal, ele tinha o perfil de que o Sporting precisava, no momento por que o futebol atravessava. Ele disse coisas de uma forma que eu não diria, mas que precisavam de ser ditas. Eu teria feito tudo um pouco diferente. Tomava menos decisões, tratava um problema de cada vez e estaria muito atento. Talvez um dia, quando o encontrar, vou falar com ele sobre isso… Ele tinha noção dos perigos. Por isso, ele disse, um dia, ‘ou fujo, ou morro’”, realçou.

Recorde aqui essas palavras.

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