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Hamilton não tinha “os pneus certos” no Principado

O triunfo de Lewis Hamilton no Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1 permitiu-lhe reforçar o comando do Campeonato do Mundo, mas não escondeu o facto de ter sentido alguns problemas de pneus durante a corrida.

Segundo o britânico da Mercedes, “não tinha os pneus certos”, ao optar pela mistura média da Pirelli, e isso podia tê-lo feito perder a prova monegasca, conseguindo o triunfo que dedicou a Niki Lauda, falecido na segunda-feira anterior.

“Não tinha os pneus assim tão usados desde a China em 2007, quando a Mclaren me deixou em pista em Xangai durante demasiado tempo”, recorda o Pentacampeão do Mundo.

Hamilton lembra também outro episódio da sua carreira, quando estava na luta pela vitória no Mónaco: “Não ia voltar às boxes. Aprendi uma lição em 2015, quando perdi a corrida depois de ter ido às boxes. Mesmo se neste caso não tinha os pneus certos”.

O duelo com Max Verstappen teve um momento de ‘frisson’ na chicane do porto, quando o holandês da Red Bull lhe fechou a trajetória, como conta o britânico: “Ele meteu-se tardiamente. Felizmente percebi-o no último momento. Penso que a sua ‘asa’ dianteira estava ao lado da minha roda traseira esquerda. Tive medo que o meu pneu tivesse ficado danificado”.

Bastante crente em Deus, Lewis Hamilton diz que sentiu a presença espiritual de Niki Lauda na obtenção da sua 77ª vitória da sua carreira, numa prova em que homenageou a ‘lenda’ envergando um capacete com uma decoração evocativa daquela que o austríaco usou quando foi Campeão do Mundo pela McLaren em 1984.

“Lutei bastante com o espírito de Niki. Ele foi de uma tal influência na nossa equipa (Mercedes) que sei que os estava a ver e nos atirava o seu capacete. Tentei manter-me concentrado e homenageá-lo. Esse foi o nosso objetivo este fim de semana. Sentimos a sua falta”, confessou o britânico.

Aliás, homenagens a Lauda não faltaram antes da prova monegasca, sendo a mais singela aquela feita em plena grelha de partida, com uma parte dos pilotos e outras personalidades – incluindo o ex-piloto e agora comentador David Coulthard – a envergar um boné vermelho, como aquele que o austríaco usava nos Grandes Prémios quando não estava ao volante ou depois de ter deixado de competir, como forma de encobrir o escalpe, queimado no acidente de Nurburgring em 1976.

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