Nas Notícias

Há mais mulheres ligadas ao ‘botão de pânico’ que as protege da violência doméstica

violencia-domesticaNunca tantas mulheres vítimas de violência doméstica recorreram, em Portugal, ao botão de pânico – apoio 24 horas por dia, via-GPS, por teleassistência, que envia um sinal de que a mulher está a ser alvo deste tipo de crime. O serviço existe há cinco anos e já é usado por 186 mulheres, vítimas de agressões no seio doméstico.

Segundo o Diário de Notícias, nunca o ‘botão de pânico’ foi tão procurado pelas mulheres portuguesas que são vítima de crimes de natureza doméstica.

O sistema, que usa a geolocalização por GPS para detetar o local onde se encontra a vítima e permite uma rápida intervenção, já serve 186 mulheres, o que representa o número mais alto.

O número de mulheres assistidas tem crescido, ano após ano, passando dos 13 sistemas ativos de 2011, para os 47 em 2012 e para os 117 em 2013, sendo que há agora 186.

Lisboa é a região do país onde o sistema tem maior implementação, representando 29 por cento do total da implementação em Portugal.

O chamado “botão de pânico” existe há cinco anos com o objetivo de permitir às vítimas de violência doméstica um pedido de ajuda imediato, com o simples premir de um botão.

Através desse gesto, as mulheres enviam um sinal e são localizadas e assistidas, 24 horas por dia, todos os dias. Basta que o agressor dê o primeiro passo para que a mulher possa recorrer a esta teleassistência gratuita.

Do outro lado, estão técnicos do Centro de Atendimento Telefónico da Cruz Vermelha, que fazem a ponte para as autoridades policiais da área de residência de onde surgiu o pedido de ajuda. E é a polícia que se desloca ao local onde as agressões estão a ocorrer.

A eficiência do botão de pânico tem sido comprovada, quer na ajuda às vítimas, quer no aumento do sentimento de proteção, por parte de mulheres que não teriam outra forma de receberem assistência perante os agressores.

Ao mesmo tempo que aumenta a segurança, o botão torna-se dissuasor.

Em destaque

Subir