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“Há mais de um ano que todos sabem que a serra de Monchique era a próxima a arder”, diz Emílio Vidigal

Presidente da Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio não se surpreende com os fogos em Monchique. “Há mais de um ano que todos sabem que a serra de Monchique era a próxima a arder”, disse Emílio Vidigal, em declarações ao Público.

Os produtores florestais do Barlavento Algarvio dizem que estão há meses à espera de aprovação, por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF), do plano de prevenção e combate a incêndios que abrange a zona onde começaram as chamas em Monchique.

A falta destas acessibilidades foi um dos problemas enfrentados pelos bombeiros na luta contra os mais recentes incêndios na região.

“Há mais de um ano que todos sabem que Monchique estava no topo da lista das zonas com maior risco de incêndios florestais”, disse ao Público Emílio Vidigal, presidente da Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio (Aspaflobal).

“Há mais de um ano que todos sabem que a serra de Monchique era a próxima a arder”, insiste.

O responsável lembra ainda que, há cerca de sete meses, os produtores enviaram para o ICNF um plano estruturante para a Zona de Intervenção Florestal de Perna da Negra, gerida pela Aspaflobal, e nada foi feito.

 “Está tudo embrulhado na burocracia, só nos fazem perguntas de lana caprina e nada avança”, afirmou o presidente da associação que representa cerca de 500 produtores florestais do Barlavento algarvio.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já reagiu e disse hoje que não existe nenhum plano de prevenção e combate de incêndios “pendente para aprovação” por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta referente à zona de Monchique.

A indicação que tenho é que não existe nenhum plano pendente para aprovação”, afirmou.

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