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Há mais de meio século que não se registam novos casos de malária em Portugal

Desde 1959 que não se registam casos de malária ‘made in’ Portugal. As poucas incidências provêm do exterior, tal como foi exemplo o ano passado: os 58 casos notificados “ocorreram em viajantes regressados de países tropicais”.

O previsível aumento da temperatura leva as autoridades a encarar as doenças vetoriais, como a malária, com maior precaução. Em causa estarão apenas medidas preventivas, pois, como lembra o diretor-geral da Saúde, Francisco George, há mais de meio século que não se registam casos de malária ‘made in’ Portugal. Nos anos mais recentes, as poucas incidências registadas foram importadas, ou seja, as pessoas chegavam ao país já infetadas.

“Os últimos casos de malária adquiridos em Portugal foram diagnosticados em 1959”, adianta Francisco George, num comunicado hoje distribuído pela Direção-Geral da Saúde (DGS), reforçando que, “desde então, todos os casos identificados em Portugal foram importados e ocorreram em viajantes regressados de países tropicais”.

O ano passado foi o exemplo dessa situação. As autoridades registaram 58 casos e todos eles foram importados. Na mesma nota informativa, o diretor-geral da Saúde sublinha que o REVIVE continua em ação: é um programa de vigilância das populações de mosquitos, os agentes responsáveis pela transmissão da doença.

As declarações do dirigente da DGS surgem num momento oportuno para tranquilizar a opinião pública, depois de Nuno Lacasta, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), ter confirmado que o aumento previsível da temperatura potencia o risco de exposição à malária: “será um dos desafios importantes nos próximos tempos, ao nível  da saúde, no âmbito das alterações climáticas”.

“Sei que o Ministério da Saúde está atento a esta problemática há já um par de anos, mas penso que é importante que os portugueses estejam informados sobre este cenário”, argumentou o responsável, para quem, “mais do que amedrontar as pessoas”, urge “esclarecer e frisar a necessidade estudar e adotar medidas preventivas”.

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