Nas Redes

Há idosos acamados com baratas vivas na boca, denuncia o CESP

Os trabalhadores da Unidade S. Lourenço, mais conhecida como Mansão de Marvila, denunciaram a constante existência de baratas no lar onde vários idosos vivem acamados.

A denúncia foi feita pela página de Facebook do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

“No passado dia 10 de novembro, os trabalhadores, por volta das 7h00, foram confrontados com baratas na cama dos utentes e inclusive na boca de utentes acamados”, adianta o texto: “Nesse mesmo dia, às 8h30, fizeram a desbaratização na Unidade de S. Lourenço e os idosos regressaram aos quartos às 19h00, apesar dos perigos que advêm do uso de materiais altamente tóxicos”.

Os funcionários também se queixaram “do odor intenso, causado pelos produtos tóxicos, e do ardor que se faz sentir nos olhos”.

Ontem, “foram novamente confrontados com baratas vivas nas camas dos idosos, junto aos motores dos colchões de pressão (anti-escaras), onde estavam concentradas dezenas de baratas vivas”.

“Esta situação não é nova”, insiste o CESP: “No final do mês de setembro, na Unidade S. Lourenço foi feita uma desbaratização às 9h00 e às 16h30 colocaram os utentes de volta aos quartos”.

Segundo a denúncia, as desbaratizações não resultam por serem feitas de forma aleatória “nas várias unidades”, fazendo com que “as baratas ‘fujam’ de um lado para o outro”.

De acordo com o CESP, a direção e o presidente da Mansão de Marvila foram alertados para este e outros problemas, como “a degradação dos colchões dos utentes, que está a originar úlceras de pressão no corpo”, e “a falta diária de toalhas de banho”, com os utentes a serem “limpos como lençóis”, entre outras queixas.

“Mesmo após várias denúncias, nada foi feito por parte da direção e esta não demonstra qualquer vontade de resolver os problemas existentes”, conclui o CESP, que exige a intervenção da Direção-Geral de Saúde, do Instituto da Segurança Social, do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e do Serviço Municipal da Proteção Civil de Lisboa.

Em destaque

Subir