Apesar das restrições nas novas regras de atribuição, o Rendimento Social de Inserção (RSI) abrange cada vez mais pessoas, contemplando já quase 339 mil.
Dizem os dados mais recentes da Segurança Social que até ao final de junho existiam 338 725 beneficiários do RSI, o que representa um aumento de cerca de um por cento (3646 pessoas), relativamente ao mês anterior.
Se compararmos com o mês de janeiro, houve um agravamento de 6,4 por cento. Em termos homólogos (junho de 2011), assistiu-se a um aumento de 4,5 pontos percentuais.
O número de dependentes do RSI aumenta de mês para mês, bem como o número de famílias abrangidas, que são agora 127 886 (mais 1556 do que em maio).
Destas 127 886 famílias, 12 356 apresentam rendimentos superiores a 700 euros mensais, 19 076 têm menos de 50 euros por mês, e os restantes 39 903 não possuem qualquer rendimento mensal.
A maioria das famílias (54 744) recebe entre 100 e 200 euros, 5093 menos de 25 euros, e uma minoria (4237) mais de 600 euros, por mês, de RSI. Em junho, o valor médio desta prestação era de 92,62 euros.
Com os novos regimes jurídicos das prestações sociais, em vigor desde 1 de julho, todas as pessoas que possuam mais de 25 mil euros em depósitos bancários perdem o direito ao RSI.
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, afirmou, em meados de julho, que um maior controlo e combate à fraude na atribuição do RSI permitirá uma poupança na ordem dos 70 milhões de euros.
