Mundo

Há em Angola milhares de crianças em risco de não receber vacinas

Vacina_Crianca_9Na semana mundial de vacinação (de 24 a 30 de abril), a Unicef alerta para o risco que milhares de crianças angolanas enfrentam, devido às dificuldades económicas que o país enfrenta.

Cerca de três milhões de mortes de crianças são evitadas todos os anos, em todo o mundo, graças à vacinação global. A Unicef alerta para a necessidade de reforçar estas campanhas e avisa para os riscos que as crianças enfrentam, em resultado de dificuldades económicas de alguns países, para uma cobertura eficaz.

Há milhares de crianças angolanas que enfrentam riscos de contrair doenças, que poderiam ser evitadas com uma vacina.

Em causa estão as dificuldades dificuldades económicas que o país enfrenta, segundo revela um comunicado da Unicef, na semana mundial da vacinação, que está em curso.

De acordo com a agência Lusa, que dá conta do relatório daquela agência da ONU, existem em todo o mundo mais de 18,7 milhões de crianças a quem não são ministradas as vacinas previstas no plano, o que as deixa expostas a problemas de saúde que poderiam ser evitados – alguns dos quais potencialmente fatais.

Nos países que atravessam conflitos militares, estima-se que cerca de dois terços das crianças não sejam vacinadas. E este quadro é dramático, uma vez que os serviços de saúde não estão, pelas mesmas razões, preparados para curar problemas de saúde que deveriam ter sido evitados.

Não é o caso de Angola. O país não enfrenta conflito, mas passa por desafios económicos que põem em causa “a manutenção das conquistas conseguidas até agora”.

Angola tem um cenário epidemiológico que agrava o problema: o surto de febre-amarela já se disseminou por 16 das 18 províncias angolanas, com mais de 200 mortos.

Assim, as autoridades angolanas “devem prestar maior atenção à questão da vacinação”.

Francisco Songane, representante da Unicef em Angola, revelou que o país vai ser apoiado, nesta missão.

“A Unicef compromete-se a continuar o apoio ao governo, quer a nível central quanto provincial, no sentido de reforçar o sistema de vacinação associado a outras intervenções que garantam a sua sustentabilidade”, destacou, citado pela Agência Angola Press.

Em destaque

Subir