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Há 7877 casais inscritos nos centros de emprego, mais 70 por cento do que em 2011

Número de casais com os dois cônjuges no desemprego cresce em abril, indica Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em comparação com o mesmo mês do ano passado, verifica-se um aumento 70 por cento de casais desempregados. A tendência vem sendo agravada desde julho de 2011.

Há em Portugal 7877 agregados familiares em que os dois cônjuges estão desempregados, de acordo com dados do IEFP. Em abril, o número de casais desempregados atingiu níveis históricos, sendo que, em comparação com o mesmo mês de 2011, assinala-se um crescimento de 70,6 por cento.

De fora destas estatísticas estão outros casais que também não têm emprego, mas que não estão inscritos em centros de emprego, porque desistiram de procurar trabalho. O desemprego dos dois elementos do casal é uma realidade que está a agravar-se nos últimos anos.

Segundo informação do IEFP, do total de desempregados, casados ou em união de facto, 15 754 assinalam que o cônjuge também está na mesma situação: fora do mercado de trabalho e inscrito em centro de emprego.

Os casais desempregados representam 5,1 por cento do total de desempregados, de acordo com a mesma fonte, que assinala um máximo histórico no mês de abril. Aos 70,6 por cento de aumento nos dados homólogos (relativos aos meses de abril de 2011 e 2012), assinala-se mais 4,3 por cento de casais com os dois cônjuges no desemprego, em comparação com março.

Esta tendência de aumento verifica-se há quase um ano. Escreve o IEFP que desde julho de 2011 que se “regista um aumento em cadeia do número de desempregados em que ambos os cônjuges estão desempregados”. O mês de abril de 2012 “assinala o número mais elevado desde que esta informação é recolhida”, segundo realça a mesma fonte.

No que diz respeito ao desemprego na sua globalidade, o IEFP aponta um crescimento de 21 por cento no número de inscritos em centros de emprego, desde abril de 2011, no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira. Há já 655 898 desempregados inscritos naqueles centros, mais 113 924 do que em abril de 2011.

O desemprego de longa duração também está a crescer, em virtude da retração da economia, que é incapaz de gerar postos de trabalho. Cada estatística apresentada pelo IEFP representa um máximo histórico.

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