Segundo a ONG, “muitos governos garantem que não têm alternativa ao corte na despesa pública e na ajuda ao desenvolvimento, mas nós encontrámos potencial suficiente na taxação do dinheiro privado que se encontra escondido e que chegaria para eliminar duas vezes a pobreza extrema”.
Os dados são revelados no dia em que os chefes de estado e de governo da UE debatem, em Bruxelas, a evasão e fraude fiscal. Nas contas da Oxfam, é em paraísos fiscais no seio da UE, como Luxemburgo, Andorra e Malta, que se encontram dois terços dos 14 biliões de euros não taxados.
“Os líderes da UE na sua reunião deveriam colocar-se de acordo para agir de imediato de forma a acabar com a evasão fiscal, mas antes precisam de colocar a sua própria casa em ordem”, afirmou Kevin Roussell.