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Guterres e as Presidenciais: Um irrevogável ‘não’ a António Costa

antonio guterres onu Não está nos horizontes de António Guterres uma candidatura às Presidenciais do próximo ano e o antigo primeiro-ministro já terá dito a António Costa que a decisão é irreversível. O alto-comissário para os Refugiados era visto como o candidato invencível, sendo que mereceria o apoio do PS e deixaria pouco espaço de afirmação de outros candidatos de esquerda, que já se perfilam.

António Costa terá insistido, junto de António Guterres, para que o antigo primeiro-ministro e antigo secretário-geral do PS avançasse numa candidatura a Belém.

Mas Guterres já tomou uma decisão e não vai candidatar-se a Presidente da República, o que significa que o PS perde o ‘seu’ candidato.

Segundo o Público, Costa e Guterres têm mantido contactos, por iniciativa do secretário-geral do PS, que insiste numa candidatura de Guterres. A resposta tem sido sempre a mesma: “não”.

Nessa perspetiva, confirmam-se as notícias que dão conta de que Sampaio da Nóvoa será mesmo o candidato a merecer o apoio dos socialistas.

As Presidenciais do próximo ano estão a preocupar António Costa, depois do anúncio de Henrique Neto – o primeiro candidato a assumir-se. Homem de esquerda, Neto terá irritado os socialistas, que pretenderiam retirar partido da cisão na direita: Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes prometem avançar.

António Guterres gera unanimidade no seio socialista e é visto como o candidato imbatível, mesmo por alguns setores da direita.

Porém, o alto-comissário para os Refugiados não cede às insistências de António Costa, que ainda não se manifestou publicamente sobre as Presidenciais.

Também o socialista Jorge Coelho garante que Guterres “não vai avançar” e que a persistência do seu nome na lista de putativos candidatos só serve para “lançar a confusão”.

No programa Quadratura do Círculo, Coelho insistiu que “não vale a pena passar-se a vida a discutir as potenciais candidaturas de pessoas que já se sabe que não são candidatos”. Referia-se a António Guterres.

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