As eleições presidenciais de 2016 dominaram o comentário dominical de Marcelo Rebelo de Sousa para a TVI, no fim de uma semana em que António Guterres visitou José Sócrates na prisão de Évora e se voltou a falar no nome do primeiro Presidente eleito, Ramalho Eanes.
Instado a comentar a visita de Guterres a Sócrates, Marcelo removeu qualquer conotação política ao facto, alegando que será a evolução da situação na ONU a mostrar se o Alto Comissário para os refugiados está ou não “condenado” a ser o candidato presidencial do PS.
“O problema de Guterres é isto: as presidenciais vão ser decisivas”, explicou: “Ou Guterres vai para as Nações Unidas ou se não for estará quase condenado a ser candidato, mesmo não querendo”.
“Decisivas” porque, segundo a mesma linha de raciocínio, o próximo Presidente terá de “tomar decisões muito importantes”, o que também invalida o avanço de quem já ocupou o cargo e, quatro décadas depois, volta a ser apontado como hipótese: o general Ramalho Eanes.
“Eu não acredito que ele próprio [Ramalho Eanes] à distância de 40 anos da [última] candidatura queira avançar nesse sentido, mas percebo a ideia, pois [o próximo Presidente] terá que gerir tacos sem a maioria absoluta mais à esquerda ou à direita, vai ter que tomar decisões muito importantes”.
Foi nesse sentido que surgiu um movimento a apelar ao primeiro Presidente eleito da terceira República que voltasse a Belém. “Isso só mostra que é o político mais consensual, nem mais à esquerda ou à direita tem anticorpos”, comparou Marcelo.
Ainda sobre António Guterres, o comentador da TVI adiantou que não ficou surpreendido com a visita a José Sócrates: “Ele foi lá porque é um homem de caráter. Quando tem um amigo preso, preventivamente ou não preventivamente, que foi seu colaborador muito próximo durante não sei quanto tempo antes de ser Governo e depois de ser Governo, obviamente vai visitá-lo”.
Quanto a José Sócrates, Marcelo admitiu que a mais recente medida da campanha de “defesa paralela” saiu como uma “carta ao lado” e pode começar a tornar o ex-primeiro-ministro numa “sombra” para o PS.
“Para se defender tem que ter um algo preciso”, argumentou: “Não pode atacar toda a gente, não pode atacar os políticos todos, nem os professores de direito todos, não pode atacar a comunicação social toda. Primeiro porque isto cansa e depois porque pode perder a eficácia”.
Ainda no comentário de ontem, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que Cavaco Silva “não conseguiu” o objetivo que delineara: “Se a ideia do Presidente em não convocar eleições antecipadas era desdramatizar o clima eleitoral não conseguiu”.
Face ao crescente clima de crispação entre Passos Coelho e António Costa, “é evidente que vai valer tudo” na campanha para as legislativas de 2015: “Quando começa assim não acho que seja um bom sinal para a democracia portuguesa”.
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