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Gustavo Moura: “Mostrei capacidade para rodar entre os melhores”

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Gustavo Moura, vencedor do Desafio Único – FEUP3 2015, mostra-se otimista quanto ao seu futuro no campeonato nacional de velocidade de turismo (CNV), competição para a qual deu o ‘salto’ este ano.
A vitória e o pódio conseguidos no circuito do Estoril mostrou que se tiver o carro certo o piloto de Paços de Ferreira se pode bater pelas posições cimeiras no CNVT.

Tendo iniciado a sua carreira tardiamente – há somente cinco anos – Gustavo Moura pergunta-se muitas vezes como chegou a este ponto, mas salienta: “Foram cinco temporadas no Desafio que me prepararam muito bem para ascender ao campeonato nacional de velocidade”.

“É evidente que o nível é mais elevado, tem pilotos consagrados e jovens pilotos que passaram pelo karting e monolugares, o que me deixava seguro de que teria um grande desafio pela frente. No entanto, penso que progredi durante a temporada e mostrei que posso estar entre os mais rápidos, como o prova a vitória que conquistei no Autódromo do Estoril”, destaca.

Nesta primeira época de CNVT os obstáculos foram vários: ”Sabia que seria uma temporada difícil, uma vez que, muito embora conhecesse todos os circuitos, era uma competição completamente nova para mim. Para além disso, teríamos um carro completamente novo, que poderia trazer algumas dificuldades”.

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“Por isso esperava uma época exigente. Apesar do nosso projeto ter sido alvo de uma reformulação completa, penso que consegui evoluir e mostrar que tinha velocidade para me bater de igual para igual”, reflete o piloto pacense.

O ponto mais alto da época para Gustavo Moura foi naturalmente o triunfo no Estoril, não apenas porque se tratou de um êxito mas também nas circunstâncias em que foi obtido.

“A pista estava muito difícil, com algumas zonas muito húmidas e outras mais secas, um terreno propício a erros. No entanto, depois de saltar para o comando no arranque, consegui manter um ritmo muito forte, abrir uma vantagem para os meus perseguidores e gerir a tentativa de aproximação do Francisco Mora, que viria a sagrar-se Campeão nesse dia”, explica Gustavo Moura.

“Sabia que, nas condições certas, tinha andamento para me impor no CNVT e isso ficou provado nesta corrida. Foi também uma forma de agradecer à minha família, amigos e patrocinadores o apoio que me deram ao longo de toda a temporada”, sublinha.

Para a próxima época os planos do piloto de Paços de Ferreira passam por continuar no CNVT: “ Temos diversas ofertas de equipas para vários campeonatos, opções que estamos a analisar cuidadosamente. Neste momento é ainda muito cedo para tomar decisões, depois de avaliarmos todas as possibilidades, vamos reunir com os nossos patrocinadores e tomar uma decisão em linha com as necessidades deles”.

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