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Guiné-Bissau/Eleições: Acordo entre adversários é “sentimento de derrota” — Simões Pereira

O candidato às presidenciais guineenses de domingo Domingos Simões Pereira considerou hoje que constitui “um sentimento de derrota” o acordo que os seus adversários se preparam para assinar para apoiarem um candidato único contra si numa eventual segunda volta.

Em declarações à agência Lusa à margem do comício de encerramento da campanha eleitoral, o candidato apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) referiu que esse anúncio “a dois dias das eleições” só pode significar “um sentimento de derrota” e a “intenção de questionar ou colocar em causa aquilo que é a liberdade de escolha do povo guineense”.

O candidato disse esperar “que o povo guineense saiba compreender isso e saiba responder a isso”, à margem do comício no estádio Lino Correia, palco tradicional do comício que encerra as campanhas do PAIGC, que juntou milhares de apoiantes do líder do partido.

O acordo foi anunciado hoje à Lusa pelo Presidente cessante, José Mário Vaz, que se recandidata ao cargo como independente, e pelo candidato apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15), Umaro Sissoco Embaló, em declarações aos jornalistas na cidade da Praia, Cabo Verde.

Questionado sobre se teme perder as eleições por causa desse acordo, Domingos Simões Pereira respondeu que não.

“O meu pacto é com o povo guineense, desde o início que a minha preocupação não é convencer os candidatos, é ter a preferência do povo guineense e continuar a ter uma mensagem que seja capaz de mobilizar o povo guineense”, disse.

O candidato do PAIGC manifestou-se satisfeito com a mobilização popular durante a campanha, referindo que a imagem do estádio nacional repleto de gente “fala por si”.

“Aqui não cabe mais ninguém, eu encontrei isto por todo o país”, disse, manifestando a esperança de que haja “transparência nestas eleições” e que “as coisas aconteçam em clima de tranquilidade e que o povo guineense se possa expressar”.

Sobre se tem confiança numa vitória à primeira volta, respondeu: “não sou eu que acho, é o povo que acha que há uma urgência e uma necessidade”.

Questionado sobre a sua prioridade caso seja eleito, referiu que será “unir o povo guineense, voltar a ter uma mensagem de confiança ao povo guineense”.

“Nós, enquanto povo, tanto no país como na diáspora, sentimos que pertencemos a um país viável, a um país provável e tudo depende de nós”, disse.

A campanha para as eleições presidenciais de domingo, a que concorrem 12 candidatos, termina hoje.

Lusa

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Lusa

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