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Guerra no Iraque: EUA avançam contra Estado Islâmico com bombardeamentos

eua bombardeiamOs EUA estão de volta ao Iraque. A pedido do país, a aviação norte-americana bombardeou posições do EIIL, o auto-proclamado estado islâmico que tem conquistado terreno ao regime oficial. Segundo o Pentágono, os ataques tiveram como alvo a artilharia em redor de Erbil.

Os Estados Unidos estão envolvidos numa nova Guerra do Iraque. Agora, os norte-americanos avançam a pedido do país, cujo Governo de maioria xiita pediu auxílio para conter o avanço dos rebeldes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL).

O grupo terrorista tem ganho terreno no Iraque (e também na Síria), levando o regime a pedir ajuda aos EUA. Como resposta, a aviação norte-americana bombardeou a artilharia dos jihadistas.

“Aviões militares americanos lançaram ataques contra a artilharia do Estado islâmico. A artilharia foi utilizada contra as forças curdas que defendem Erbil”, afirmou John Kirby, o porta-voz do Pentágono, no Twitter.

Ainda segundo o almirante, dois caças-bombardeiros F/A 18 deixaram cair bombas telecomandadas por laser de 250 quilos sobre uma peça de artilharia móvel.

Essa artilharia tinha por alvo a base norte-americana de Erbil, no Curdistão iraquiano: os curdos são outra minoria perseguida pelos extremistas sunitas.

John Kirby justificou o bombardeamento com a necessidade de evitar o uso de artilharia sobre as forças curdas e a população civil em Ebril.

“A decisão de atacar foi tomada no centro de comando americano com a autorização do comandante em chefe”, que é o Presidente Barack Obama, acrescentou o almirante.

Para o chefe de Estado norte-americano, o EIIL tem pretende “destruição sistemática da totalidade do povo” yazidi, “o que constituíra um genocídio”.

Foi no sentido de conter o avanço dos extremistas no norte do Iraque que Obama autorizou o recurso a “ataques aéreos específicos para proteger os funcionários norte-americanos e um esforço humanitário para ajudar a salvar milhares de civis iraquianos”.

“Eu sei que muitos de vocês estão corretamente preocupados sobre qualquer ação militar americana no Iraque, mesmo que sejam ataques limitados como estes. Entendo isso”, reconheceu Barack Obama, justificando-se: “concorri a este Governo em parte para encerrar a nossa guerra no Iraque e receber nossas tropas de volta em casa e foi isso o que fizemos. Como comandante-em-chefe, não vou permitir que os Estados Unidos sejam arrastados novamente para combater em outra guerra no Iraque”.

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