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Guardas prisionais denunciam falhas nas cadeias portuguesas

prisao_izedaCarta ao diretor-geral dos serviços prisionais aponta várias denúncias dos guardas, desde a falta de profissionais para a vigilância nas cadeias, ao excesso de reclusos em certos estabelecimentos. Já o Sindicato da Guarda Prisional dá conta do “mau estado das viaturas de transporte de reclusos”.

Os guardas prisionais estão preocupados com atual situação vivida dentro das cadeias portuguesas, devido à falta de profissionais e equipamentos de auxílio.

Na missiva, divulgada pelo jornal i, estão incluídas as seguintes falhas: falta de meios auxiliares de vigilância, como detetores de metais, desativação das torres de vigilância, devido à falta de pessoal, diminuição do número de efetivos e cadeias sobrelotadas.

Rui Sá Gomes, diretor-geral dos serviços prisionais, recebeu uma carta onde os chefes da guarda denunciam estas falhas, além de mais situações que os preocupam.

O número de guardas prisionais aposentados tem vindo a crescer e a falta da renovação e efetividade do pessoal não é suficiente. e estas lacunas estão na base de um dado preocupante: o número de fugas nos últimos três meses disparou, ultrapassando o limite previsto.

Em declarações à TSF, o presidente do Sindicato da Guarda Prisional, Jorge Alves, denuncia, por outro lado, problemas com as viaturas de transporte de reclusos, “que sofrem avarias e ficam encostadas na berma das estradas”, muitas vezes com “presos no interior”.

A chefia da guarda prisional fica a aguardar uma resposta, para combater estes problemas que limitam a intervenção dos guardas prisionaisnas cadeias portuguesas.

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