Obama pode sair da Casa Branca sem cumprir a promessa de fechar Guantánamo. O projeto de encerramento da prisão, desenvolvido pelo Departamento de Defesa, foi rejeitado por ser muito caro, com custos superiores a 560 milhões de euros. Cabe ao Pentágono apresentar uma ideia mais barata.
Foi em 2008 que Barack Obama, Presidente dos EUA, fez uma das promessas mais simbólicas dos dois mandatos: o encerramento de Guantánamo.
Mas o tempo passa e a prisão mais infame do mundo continua aberta e com ‘clientes’: há (oficialmente) 107 presos em Guantánamo.
O problema está no custo da promessa de Obama, que queria fechar a prisão na base naval em Cuba e construir uma semelhante no território continental dos EUA. O mais recente plano, apresentado pelo Departamento de Defesa, foi rejeitado por apresentar custos superiores a 560 milhões de euros.
O The Wall Street Journal avança mesmo que o projeto foi devolvido ao Pentágono para ser revisto com custos mais módicos.
Com um orçamento global de 600 milhões de dólares (cerca de 566 milhões de euros), fechar Guantánamo fica quase tão caro como a construção de uma nova prisão, cuja obra foi avaliada em 350 milhões de dólares.
A única poupança seria nos custos operacionais de manutenção, pois Guantánamo custa 337 milhões de euros, enquanto no novo estabelecimento prisional ficariam por 283 milhões.
É ainda de salientar que o Congresso sempre se opôs à promessa de Obama de fechar a prisão em Cuba e transferir alguns dos reclusos para um novo estabelecimento nos EUA.
