Os pilotos portugueses estiveram em destaque no derradeiro fim-de-semana no Campeonato International GT Open, que se disputou em Barcelona. Na corrida de sábado foi Miguel Ramos e César Campaniço a subirem ao pódio, enquanto que na de domingo foi a vez de Álvaro Parente.

Dividindo o Corvette n.º 4 com Nicky Pastorelli, Miguel Ramos tinha como objetivo o título espanhol de GT e alcançar a segunda posição no GT Open. Para tal era importante um bom resultado no primeiro confronto.

Apesar de falhar o arranque, e não ter conseguido acompanhar Andrea Montermini, no seu turno de condução o piloto de Gaia procurou resistir aos vários ataques de outros adversários, como foi o caso de Franck Perera e Philip Peter, entregando o Corvette negro na quarta posição a Nicky Pastorelli.

Depois o italiano fez uma grande recuperação que o levou à segunda posição, atrás do inalcançável Ferrari 458 de Michael Bronizewski e de Phillip Peter, mas diante do Aston Martin Vantage de Maxime Soulet e de Alvaro Barba.

Mas Ramos não foi o único a celebrar neste confronto de sábado, já que César Campaniço foi o quinto classificado, e terceiro na classe GTS, no Audi R8 LMS da Novadriver, que o piloto português dividiu nesta jornada com o brasileiro Rafael Suzuki.

Nesta corrida de sábado Álvaro Parente não foi muito feliz, já que foi obrigado a uma recuperação até à 11.ª posição, no McLaren MP4-12C que dividiu com Giorgio Pantano, depois do italiano se ter envolvido num toque na primeira volta.

Manuel Gião e Lourenço Beirão da Veiga, no segundo Audi da Novadriver, também nunca deixaram o ‘miolo’ do pelotão. O mesmo acontecendo com José Pedro Fontes e Miguel Barbosa no Mercedes SLS da Sports & You e com Filipe Albuquerque, que dividiu um Audi R8 da WRT com o Yves Weerts. Já Carlos Vieira não terminou a prova, depois de problemas no Porsche 997 GT3 RSR que partilhou com Miguel Angel de Castro.

Já na corrida deste domingo a história foi outra, com Álvaro Parente a subir ao último lugar do pódio, depois de ter rodado no top dez no seu turno de condução, e de Giorgio Pantano ter levado o McLaren à terceira posição, depois de ultrapassar Fabio Onidi no final da prova.

Miguel Ramos viu-se relegado para as profundezas da classificação devido ao ‘handicap’ de tempo nas boxes, depois de Nicky Pastorelli ter rodado na liderança na primeira metade da prova, tal como Filipe Albuquerque.

César Campaniço também não teve uma prova fácil, uma vez que foi obrigado a uma recuperação que o levou apenas ao 17.º posto, ainda assim melhor do que Miguel Barbosa e José Pedro Fontes.

Beirão da Veiga e Manuel Gião e Carlos Vieira viram as suas exibições prejudicadas pelos acidentes em que se viram envolvidos, nomeadamente o piloto de Braga, cujo Porsche sofreu grandes danos na colisão ocorrida após a largada.

Classificação

Corrida 1
1.º Broniszeski/Peter (Ferrari) 37 voltas
2.º N. Pastorelli/Ramos (Corvette) + 30,371s
3.º Soulet/Barba (Aston Martin) + 31,919s
4.º Bontempelli/Frezza (Ferrari) + 37,201s
5.º Suzuki/Campaniço (Audi) + 39.656s
…
11.º Parente/Pantano (McLaren) + 48,129s
16.º  Gião/Beirão da Veiga (Audi) + 1m06,516s
24.º Barbosa/Fontes (Mercedes) + 1 volta
25.º Albuquerque/Weerts (Audi) + 1 volta

Corrida 2
1.º F. Pastorelli/Camp (Chevrolet) 24 voltas
2.º Rosell/Mavlanov (Ferrari) + 2,515s
3.º Parente/Pantano (McLaren) + 3,325s