Os representantes do grupo G15, que integra clubes de futebol profissionais, com a exceção de FC Porto, Benfica e Sporting, defenderam hoje a existência de uma compensação financeira para as equipas da I Liga que desçam de divisão.
O G15 pretende que a medida seja uma regra para as próximas edições do campeonato e vem na sequência da intenção de compensar, já esta temporada, o clube que for despromovido no 16.º lugar, devido à reintegração do Gil Vicente no primeiro escalão do futebol nacional.
“Entendemos que qualquer clube que desça extraordinariamente acaba por ser muito penalizado. Deve haver esse apoio agora e, depois, alargar-se a medida, no futuro, aos dois que desçam”, partilhou Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD do Boavista e porta-voz do G15 nesta reunião.
O dirigente considerou que esta “é uma questão de solidariedade”, e, não defendendo “medidas avulso que sejam feitas hoje e não amanhã”, apontou que a “almofada financeira para os que descem” deverá ter uma continuidade “dentro das possibilidades”.
A responsabilidade do pagamento dessa compensação ainda não ficou decidida, estando a ser debatido se deverá ser a Liga, os clubes, ou uma solução conjunta a suportar esses custos.
Também nesta reunião do G15, que teve lugar numa unidade hoteleira em Vila Nova de Gaia, com participação de 14 emblemas, foi reiterada a intenção do grupo em avançar para um novo modelo de governação na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Álvaro Braga Júnior lembrou que esta é uma medida há muito defendida pelo G15, considerando ser pertinente a realização de um estudo que aponte caminhos para essa mudança.
O dirigente recordou que esta “é uma das bandeiras do G15 desde o início [do movimento]”, apelando que a alteração do modelo de governação da LPFP seja feita antes das próximas eleições para a direção do organismo.
“Se não for alterado [o modelo de governação], poderá, depois, provocar a realização de novo ato eleitoral”, alertou Álvaro Braga Júnior.
Instando a comentar as notícias que apontam alguns candidatos às próximas eleições da LPFP, dirigida, atualmente, por Pedro Proença, que ainda não clarificou a sua intenção de se recandidatar, Álvaro Braga Júnior considerou que o G15 não deve sugerir nomes.
“Na minha opinião, o G15 deve estar atento ao modelo de governação, mas não deve escolher um candidato. Temo-nos mantido unidos e coesos, e não faz sentido escolher um candidato que possa fracionar este grupo. Quando surgirem candidatos, abordaremos o assunto e teremos todo o gosto em escutá-los”, partilhou o responsável.
Na reunião de hoje do G15 participaram dirigentes do Boavista, Sporting de Braga, Vitória de Guimarães, Moreirense, Belenenses, Rio Ave, Aves, Tondela, Paços de Ferreira, Feirense, Chaves, Marítimo e Estoril-Praia. O Vitória de Setúbal esteve ausente, mas delegou a sua representação ao Sporting de Braga.
Os assuntos debatidos, nomeadamente a proposta de compensação aos clubes que desçam de divisão e a alteração do modelo de governação da LPFP, foram enviados ao presidente do organismo, Pedro Proença.
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