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Greve na CP deixou circular pouco mais do que os serviços mínimos

A greve dos trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP obrigou hoje ao encerramento de 85 por cento dos locais de venda de bilhetes e afetou a circulação ferroviária, cumprindo-se pouco mais do que os serviços mínimos decretados.

Segundo o sindicato, apenas os comboios dos serviços mínimos circularam, mas a CP – Comboios de Portugal, num ponto de situação das 08:00, indica que se cumpriram 100 ligações, 93 das quais pertenciam aos serviços mínimos.

No total, estavam programados 252 comboios, o que significa que apenas se cumpriram cerca de 40 por cento das ligações.

Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP – Comboios de Portugal estão hoje em greve pela contratação de trabalhadores, mais comboios e pela negociação para o contrato coletivo.

A greve foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) que criticou o Ministério das Finanças por “bloquear os acordos entre o Ministério do Planeamento, a CP e o SFRCI”, dizendo que estão por contratar “88 trabalhadores para o [serviço] comercial da CP (revisores, trabalhadores para as bilheteiras)”.

Numa nota emitida antes do início da greve pela CP, a empresa indicava que permitirá o reembolso do valor total aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Regional e Celta que não se realizem, ou a revalidação, sem custos, para outro dia/comboio.

Segundo o sindicato, por falta de trabalhadores das bilheteiras, “a CP deixa de cobrar milhares de euros”, enquanto por falta de revisores “existem comboios que transportam cerca de 900 utentes (mais de oito carruagens ou mais de uma unidade indivisível) que por questões de segurança deveriam circular com dois revisores e circulam só com um, colocando em risco a segurança dos utentes e da circulação”.

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