A greve de hoje dos trabalhadores não docentes igualou as maiores do setor já feitas no passado e levou ao encerramento de mais de 500 escolas, segundo dados da Federação Nacional de Educação (FNE).
Os sindicatos da função pública indicam, por sua vez, que a greve se saldou pelo encerramento de 700 escolas, e teve uma “elevadíssima adesão” de 85 por cento.
Em declarações à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, disse que num levantamento feito pela estrutura se constatou que centenas de escolas encerraram e que muitas outras funcionaram com “serviços mínimos” devido à ausência de muitos funcionários.
João Dias da Silva disse que é difícil determinar números de adesão, mas garantiu que a greve de hoje igualou as maiores greves já feitas no setor.
Foi “uma enorme greve, com uma dimensão muito grande, e é um sinal claro para o Governo”, disse.
“Esperamos que o Governo responda rapidamente, esperamos que o Ministério da Educação não fuja à realidade”, disse João Dias da Silva, lembrando que as escolas têm uma manifesta falta de pessoal não docente, que leva ao encerramento de bibliotecas ou redução de horários de cantinas e papelarias, o que é constatado diariamente pelos alunos e pelos pais.
Os trabalhadores não docentes cumpriram hoje um dia de greve para exigir a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes para assegurar o bom funcionamento das escolas.
A greve foi convocada por estruturas sindicais afetas às duas centrais sindicais, CGTP e UGT (a FNE).
Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas (FNSTFPS, da CGTP), já tinha apontado ao início da tarde que a greve teve uma adesão entre os 80 por cento e os 85 por cento.
Num comunicado divulgado hoje à tarde a FNSTFPS indica que a adesão foi superior a 85 por cento, com mais de 700 escolas que encerraram, o que “deverá ser um sinal claro para o Governo, no sentido de este mudar de política” em relação aos trabalhadores não docentes.
A FNSTFPS considera que ao Governo, “perante a greve hoje levada a cabo, só restará negociar e levar à prática, no imediato, o reforço de efetivos e a regularização de vínculos precários; a revisão da portaria de rácios; a reposição das carreiras específicas; o fim da municipalização da Escola Pública”, diz-se no comunicado.
Segundo Artur Sequeira, as escolas têm 7.796 trabalhadores precários, dos quais cerca de três mil estão a trabalhar a tempo parcial e os restantes aguardam pelo resultado do processo de regularização dos funcionários públicos em situação precária que está a decorrer, o PREVPAP.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…