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Greve dos técnicos de diagnóstico regista adesão acima dos 85%

A greve dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica regista hoje uma adesão de 85 por cento a 90 por cento a nível nacional, chegando aos 100 por cento em alguns serviços, disse à agência Lusa o dirigente sindical Luís Dupont.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSDT), em Bragança e em Almada verificam-se adesões “muito elevadas”.

Dirigentes de quatro sindicatos representativos destes trabalhadores deslocaram-se hoje à Assembleia da República para “avisar” os partidos políticos que vão continuar a lutar por condições mais justas de exercício da profissão e progressão na carreira.

Na próxima semana, as direções sindicais vão reunir-se para decidir ações em tribunal e outras formas de luta, como manifestações.

Nesta ação, coincidente com a última sessão plenária do parlamento desta legislatura, participaram o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e o Sindicato Nacional dos Fisioterapeutas.

Os sindicatos estão igualmente a ponderar uma petição para levar novamente a questão das carreiras ao parlamento na próxima legislatura.

O diploma que contestam, o decreto-lei 25/2019, carece ainda de regulamentação, disseram à Lusa os dirigentes concentrados junto ao parlamento.

Os técnicos superiores de diagnóstico estão hoje em greve, pela segunda sexta-feira consecutiva.

Os técnicos tinham prometido paralisar o Serviço Nacional de Saúde, com a nova greve, e realizar uma ação de protesto na AR, entre as 10:00 e as 17:00, admitindo o recurso aos tribunais para contrariar alegadas inconstitucionalidades no processo de revisão da carreira, descongelamento, aplicação de nova tabela e contagem do tempo de serviço.

Estes profissionais consideram que, apesar de os partidos políticos reconhecerem injustiças no processo de revisão da carreira, não foi aprovada qualquer alteração na Comissão de Saúde, na sequência de iniciativas do PSD, do BE e do PCP.

“Assistiu-se por parte do PSD – que por um lado reconheceu a necessidade de alterar o decreto-lei, mas, por outro, escudou-se num projeto de resolução em que solicita a realização de um estudo prévio sobre o impacto orçamental das alterações – a um recuo estratégico o qual impediu que a revisão de carreira destes profissionais ocorra antes das próximas eleições legislativas”, segundo um comunicado do STSDT.

Este é o segundo dia de greve que o STSDT, uma semana depois de uma paralisação que teve uma adesão nacional de 85 por cento, com os hospitais de Macedo de Cavaleiros e Bragança a atingirem os 100 por cento.

O projeto de resolução do PSD é votado hoje à tarde no âmbito de uma apreciação parlamentar solicitada pelo BE ao decreto do regime remuneratório aplicável à carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica.

Lusa

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Lusa

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