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Greve dos técnicos de diagnóstico com adesão entre 85 a 90 por cento

A greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica estava a meio da manhã com um nível de adesão a rondar os 85 por cento a 90 por cento, mas nalguns hospitais havia serviços com adesão total.

Segundo disse à agência Lusa Luis Dupont, do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, “há serviços com adesão a 100 por cento, apenas com serviços mínimos, como a imagiologia do Hospital de S. José”.

Além do Hospital S. José, Luis Dupont apontou ainda o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e o Centro Hospitalar do Algarve.

“Há serviços de análise, imagiologia e cardiopneumologia em que temos adesões que rondam os 100 por cento e em que se cumprem apenas os serviços mínimos”, afirmou o responsável, acrescentando: “O que nos faz estar em protesto é o facto deste processo negocial não ver o seu fim, porque não há acordo entre sindicato e Governo”.

Luís Dupont disse ainda que o sindicato já pediu uma audiência com caráter de urgência à nova ministra da Saúde, Marta Temido.

Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciaram às 00:00 de hoje uma greve de 24 horas para exigir a revisão da carreira, tendo agendado também para hoje uma manifestação frente ao parlamento, onde são esperados milhares de trabalhadores, segundo os sindicatos.

Esta paralisação é a quarta destes trabalhadores este ano. As anteriores decorreram em maio, junho e julho.

Estão previstos para hoje serviços mínimos, abrangendo tratamentos de quimioterapia e radioterapia e situações de urgência.

A greve de hoje é convocada pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, pelo Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com fins públicos.

Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são constituídos por 19 profissões e abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, num total de cerca de 10 mil profissionais que trabalham nos serviços públicos de saúde.

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