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Grécia: Novo primeiro-ministro promete “fazer tudo para tirar o país da crise”

antonis_samaras2O novo primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, mostrou-se hoje confiante na capacidade do país em sair da crise. No discurso de tomada de posse que teve lugar no palácio presidencial, Samaras evocou Deus e prometeu uma “esperança tangível” ao povo grego.

Três dias depois das eleições gregas, que decorreram no domingo, tomou hoje posse o novo executivo que irá governar o país nos próximos quatro anos.

Perante as enormes incertezas políticas que se viveram nas últimas semanas e confrontado com uma grave crise económica e financeira, o novo primeiro-ministro realçou a existência de “uma maioria parlamentar necessária para um Governo duradouro” e prometeu, “com a ajuda de Deus”, fazer tudo para tirar o país da crise: “Vou pedir ao Governo que será formado amanhã que trabalhe arduamente para dar uma esperança tangível aos gregos”, afirmou Antonis Samara.

No novo executivo helénico estarão representados, para além da Nova Democracia (ND), o partido chefiado por Samaras e o vencedor das últimas eleições, o PASOK de Evangelos Venizelos (socialistas moderados), e a coligação Dimar (Esquerda Democrática), liderada por Fotis Kovelis.

A primeira medida tomada pelo novo governo será a de retomar o contacto com os credores, de forma a reiniciar o envio dos empréstimos que tinham sido interrompidos durante o longo processo eleitoral que se iniciou em maio.

Outra das questões cruciais com que a Grécia terá de se confrontar é a da renegociação da sua dívida. É, aliás, o que o Dima, um dos partidos que integram o novo executivo, pretende fazer.

Perante as avultadas medidas de austeridade que foram impostas ao país pela União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, o objetivo será o de alargar o prazo do cumprimento do memorando assinado em 2010 por dois anos, até 2016.

Recorde-se que o país é obrigado, segundo os termos do acordo com a troika, a proceder a cortes superiores a 11,5 mil milhões de euros, o equivalente a cinco por cento do seu PIB.

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