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Grávida rejeita os tratamentos contra um cancro para salvar o bebé

Uma jovem que estava grávida viu ser-lhe diagnosticado cancro e optou por proteger a saúde do filho. Rihanna Truman, uma neozelandesa de 17 anos, abdicou dos tratamentos e está perto da morte, com a doença a espalhar-se pelos pulmões, segundo conta o Daily Mail.

Rihanna Truman, uma jovem da Nova Zelândia, colocou a sua saúde em segundo plano, quando soube de que estava grávida, mesmo contrariando as determinações dos médicos, que a aconselharam a prosseguir o combate à doença.

Quando estava grávida, a adolescente pretendeu, na altura, salvaguardar que o feto não seria afetado pelos tratamentos agressivos contra um cancro nos ossos e optou por deixar a doença avançar.

A sua decisão tornou-se mais difícil, porque os médicos avaliaram o caso e consideraram que haveria uma probabilidade elevada de morte da mãe logo após o parto. Mas Rihanna manteve-se firme na sua decisão, em defesa do bebé.

“Quando tomei conhecimento de que padecia de um cancro, o medo apoderou-se de mim. Mais tarde, em 2016, soube de que estava grávida. Achei que poderia fazer algo de positivo, quer para a minha vida, quer para o meu filho. Quis que ele tivesse orgulho da mãe”, conta Rihanna Truman ao Daily Mail.

O parto ocorreu em novembro de 2016 e o bebé, Daeshaun, nasceu com perfeita saúde.

A mãe, como se previa, sofreu os efeitos da interrupção dos tratamentos e o cancro avançou. A zona pulmonar está afetada e o diagnóstico não é positivo, até porque o tipo de cancro é raro e com poucas hipóteses de cura.

Entretanto, esta jovem mãe pôde preparar a sua morte. Vive na angústia de um dia deitar-se na cama e nunca mais acordar.

“Quero viver o que me resta com a alegria possível, guardar um registo com as memórias do meu filho”, diz.

Um dia, Daeshaun terá consciência de que a mãe abdicou da própria vida para salvaguardar a vida do filho.

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