Fórmula 1

Grande Prémio do Barain de Fórmula 1 vai mesmo por diante

f1_bernie_ecclestoneA situação de instabilidade social que se vive no Barain deixou no ar a possibilidade do cancelamento da quarta prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, a realizar dentro de uma semana no circuito de Sakhir. Mas após a realização de uma reunião com as equipas esta sexta-feira, em Xangai, foi confirmado que a prova irá mesmo realizar-se.

Não obstante os avisos e os receios quanto à deslocação do ‘circo’ da Fórmula 1 ao Barain, e às denúncias de abusos dos direitos humanos na capital, Manama, as equipas decidiram realizar o Grande Prémio, em conjunto com a admnistração do campeonato, representada por Bernie Ecclestone.

O Grande Prémio da China, onde este fim de semana se disputa a terceira prova do Mundial, tinha sido marcada como o momento decisivo para optar pela realização ou não da corrida no Barain. Agora, a Federação Internacional, após ter ouvido as equipas e as garantias de segurança por parte do governo de Manama, fez saber que a prova irá mesmo por diante.

Em cima da mesa está a segurança do ‘circo’ da F1, que no ano passado levou ao cancelamento da prova em Sakhir. Mas a vontade da monarquia reinante no Barain e o dinheiro envolvido terão feito pender a balança em favor da disputa do grande prémio.

“Todos estão contentes. Não tivemos quaisquer problemas. O problema foi levantado pelos media, que não tem qualquer ideia do que se passa”, argumentou Bernie Ecclestone à saída da reunião realizada no Circuito de Xangai.

“A entidade desportiva nacional mantém-nos informada do que está acontecer. Nada está a acontecer. Conheço pessoas que vivem lá e está tudo muito sossegado e pacífico”, defendeu o ‘patrão’ da Fórmula 1.

“Tem havido muita especulação e penso que é muito bom termos chegado a esta solução. Considero que é a coisa certa para acabar com a especulação é esperar para ver, e então lidar com o assunto quando ele se levantar”, concluiu Ecclestone.

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