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A Grande Pirâmide de Gizé tem um defeito desde… há 4500 anos

grande piramide

A Pirâmide de Quéops, a mais antiga das três pirâmides de Gizé (Egito) e a maior jamais construída, tem um defeito. Ou melhor, tem 14,1 centímetros de defeito. Cerca de 4500 anos após a construção descobriu-se que o lado ocidental é mais longo do que o oriental.

E como é que este defeito ficou escondido ao longo de quatro milénios e meio? Porque ao longo de todo esse tempo vários egípcios foram retirando pedras ao exterior, deixando a estrutura tal como agora se encontra.

E só uma análise com a tecnologia mais recente à estrutura despida da sua ‘casca’ revelou o segredo: a Grande Pirâmide de Gizé, uma maravilha da Antiguidade famosa pela perfeição com que foi feita numa era de trabalho braçal, afinal não é assim tão perfeita…

Um recente estudo da Glen Dash Research Foundation, com o apoio da Ancient Egypt Research Associates (AERA), aferiu as verdadeiras dimensões do monumento fúnebre de Quéops, o segundo faraó da quarta dinastia, e apurou que a base da pirâmide não é o famoso quadrado perfeito.

As medições mais recentes referiam que cada lado tem um comprimento entre 230,295 (o ‘esqueleto’ da estrutura) e 230,373 metros (a camada de pedras externa, vítima de erosão e roubo).

Porém, a face da pirâmide virada para o ocidente tem entre 230.378 e 230.436 metros, sendo 14,1 centímetros mais comprida do que a equivalente oriental.

“Ainda assim, temos de ficar espantados com a capacidade técnica dos egípcios”, salientou Glen Dash, o responsável da fundação homónima: “Nem sequer conseguimos especular como é que conseguiram traçar linhas tão precisas com as ferramentas de que dispunham na altura”.

Veja neste vídeo alguns factos menos conhecidos sobre esta maravilha da Antiguidade.

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