Reduzir os locais de venda do tabaco é a medida prevista pelo Governo, que quer combater o tabagismo vedando o acesso aos jovens. De acordo com Leal da Costa, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a lei do tabaco tem falhas, bem como as políticas de combate ao consumo de álcool.

O Governo vai mexer na lei do tabaco, para reforçar as medidas de combate ao tabagismo, e criar defendam os jovens deste hábito que acarreta malefícios para a saúde. Também o álcool preocupa o executivo. De acordo com Leal da Costa, a lei do tabaco “é insuficiente” e todas as medidas de combate ao alcoolismo, dirigidas à população jovem, “têm falhas”.

De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, o objetivo do Governo é esclarecer a população jovem, sobretudo, para os malefícios do tabaco e do álcool, num momento em que estas dependências são criadas.

Apontando lacunas na lei do tabaco, aplicada pelo anterior Governo, o executivo de Passos Coelho pretende limitar o acesso aos cigarros, reduzindo os pontos de venda, ou mesmo eliminando as máquinas de venda automática de tabaco. Vedar o acesso pode ser uma medida eficaz, para dissuadir o hábito de fumar.

“A lei do tabaco é, em diversos aspetos, insuficiente”, realça o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que aponta outro alvo, relacionado com dependências dos jovens: o álcool.

Leal da Costa considera que todas as medidas de combate ao alcoolismo estão a fracassar – “Têm falhado tudo”, diz –, apontando o dedo a anteriores executivos. Nesse sentido, o secretário de Estado promete medidas.

“A proibição de vender bebidas alcoólicas a menores de 18 anos vai nesse sentido”, adianta Leal da Costa, que pretende transmitir à população jovem que o álcool é uma medida perigosa.

“As pessoas, em particular os jovens, têm de saber que o álcool é uma substância perigosa. Mas não há ainda essa noção concreta, o que constitui uma falha que urge corrigir”.