A Porto Editora recebeu uma recomendação do Governo para retirar os polémicos livros da Porto Editora, que diferenciam rapazes e raparigas. O objetivo desta recomendação, que surge por orientação do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, é “eliminar as mensagens que possam ser promotoras de uma diferenciação e desvalorização do papel das raparigas no espaço público e dos rapazes no espaço privado”.
Há mais um capítulo da polémica que ganhou eco nas redes sociais, no caso dos ‘Bloco de Atividades para Meninas’ e ‘Bloco de Atividades para Rapazes’, publicado pela Porto Editora.
Segundo um comunicado do gabinete do ministro-adjunto, divulgado pela SIC, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, “por orientação do ministro-adjunto”, recomendou à Porto Editora que “retire estas duas publicações dos pontos de venda, disponibilizando-se para colaborar na revisão dos conteúdos das mesmas, no sentido de eliminar as mensagens que possam ser promotoras de uma diferenciação e desvalorização do papel das raparigas no espaço público e dos rapazes no espaço privado”.
São efeitos da controvérsia que levou a Porto Editora a reagir, nas redes sociais, depois de ser fustigada com críticas, por criar manuais diferenciadores no género.
A antiga secretária de Estado da Educação, Ana Benavente, falou em discriminação e defende que o Ministério da Educação tome uma medida. “É o princípio da desigualdade de género e isso não existe”, salienta, numa declaração reproduzida pela TSF.
A página da editora, no Facebook, serviu para se disseminarem críticas e até apelo a boicotes. Com a onda de indignação em crescendo, a Porto Editora decidiu responder.
“Discriminação e preconceito nas nossas edições? Não, de todo”, pode ler-se, numa nota onde se explica a opção de lançar aquelas publicações.
“A propósito das nossas edições Bloco de Atividades para Meninas e Bloco de Atividades para Rapazes, surgiram acusações de sexismo e discriminação, bem como o de a edição para meninas apresentar um grau de dificuldade menor”, enquadra a Porto Editora.
“Estas edições, publicadas em julho de 2016, têm como objetivo desenvolver determinadas competências essenciais em idade pré-escolar, nomeadamente a atenção e a concentração. Foram concebidas com cuidado editorial e pedagógico, apresentando um trabalho gráfico apelativo que procura envolver e motivar os mais novos a adquirir e consolidar as aprendizagens”, pode ler-se, numa nota divulgada nas redes sociais.
As explicações não convenceram os críticos, nem travaram uma intervenção do Governo.
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género entende que a opção da Porto Editora “acentua estereótipos de género que estão na base de desigualdades profundas dos papéis sociais das mulheres e dos homens”.
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