“Um socialista dos quatro costados vai fazer tudo o que o Governo quer. E o que o Governo quer é usar o dinheiro dos pobres para evitar uma intervenção num banco que tem problemas”, denuncia José Miguel Júdice, no seu comentário político na TVI, numa análise à entrada de capital da Santa Casa no Montepio. Veja o vídeo.
José Miguel Júdice comenta a participação da Santa Casa no Montepio e denuncia pressões alegadamente feitas pelo Governo, desde os tempos de Santana Lopes.
“Há um ano que eu critico a ideia peregrina de colocar dinheiro dos pobres nos bancos dos ricos”, lembra José Miguel Júdice, no ‘Porquê?’, o seu comentário semanal na TVI, nesta segunda-feira.
E essa crítica levou a que Santana Lopes, ainda presidente da Santa Casa – que entretanto abandonou o cargo devido à sua candidatura à presidência do PSD – telefonasse ao advogado, para prestar alguns esclarecimentos.
Esclarecimentos de Pedro Santana Lopes que, segundo Júdice, dão conta de “um escândalo”.
“Há cerca de um ano, o Governo e o Banco de Portugal fizeram uma pressão enorme para que a Santa Casa, para que esta entrasse no Montepio. Isto é o primeiro escândalo. Nem o Banco de Portugal nem o Governo deveriam meter-se na gestão da Santa Casa”, acusa.
Santana Lopes quis dizer ‘não’, mas não conseguiu. Pelo que “definiu uma estratégia”. Impôs “barreiras” que levassem a que o negócio não avançasse.
Com a saída de Santana Lopes, e com o atual provedor em funções, Edmundo Martinho, “de um dia para o outro é anunciado que a Santa casa vai entrar com 200 milhões de euros, um terço dos ativos da Santa Casa”.
“Isto é um escândalo. O Banco de Portugal e o Governo, em particular o ministro Vieira da Silva, ficam mal nesta fotografia”.
“Edmundo Martinho, um socialista dos quatro costados, vai fazer tudo o que o Governo quer. E o que o Governo quer é usar o dinheiro dos pobres para evitar uma intervenção num banco que tem problemas”, diz.
“Este escândalo estava escondido por outro escândalo, das Raríssimas”. E sobre o caso Raríssimas há mais denúncias de Júdice.
“Há um falhanço clamoroso do Estado. Vieira da Silva há meses que sabia que havia problemas. O ministro foi desleixado. Despachou para canto. Tudo isto é errado. Por menos do que isto, houve pessoas que se demitiram”, lamenta.
“O Estado, quando tem de intervir, falha. Falhou quando os bancos rebentaram. Falhou quando as casas e as florestas arderam. Falhou quando os quartéis foram roubados. Falhou agora na Segurança Social com a história da Raríssimas. E sabe Deus quantas centenas de situações semelhantes – se não forem denunciadas pela Comunicação Social – estarão debaixo do tapete”, lamenta o comentador.
Veja o comentário de José Miguel Júdice, na íntegra, neste link, a partir do minuto 39 deste vídeo.
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