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Governo paga 14 milhões para limpar florestas

A limpeza das florestas e matas do Estado vai custar 14 milhões de euros, avançou o ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

O Plano de Intervenção nas Matas Públicas e Perímetros Florestais, hoje apresentado pelo governante, teve início em dezembro de 2017 e é suposto ficar concluído até 31 de maio.

A prioridade é dada às zonas com maior risco de incêndio, dentro das áreas sob gestão do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF).

As zonas prioritárias localizam-se sobretudo no norte e centro do País, representando 6400 aldeias e 1049 freguesias, num total de 189 municípios.

Há 710 freguesias classificadas como sendo de “prioridade 1” (maior risco) e 339 de “prioridade 2”.

Tratam-se de terrenos florestais e matas nacionais que não foram afetados pelos incêndios de 2017.

“Nas zonas prioritárias não ficará uma casa por limpar, não ficará uma aldeia que confinar com património gerido pelo ICNF que não seja limpa”, prometeu Capoulas Santas.

Nos restantes terrenos do Estado, “iremos tão longe quanto possível, quanto o esforço, o tempo e os recursos materiais nos permitirem”, acrescentou.

O plano de intervenção contempla a abertura de 837 quilómetros de novas faixas de interrupção de combustíveis e a manutenção dos 279 quilómetros já existentes.

O Governo estima que, para pagar todo este trabalho, sejam necessários 14 milhões de euros.

O ministro da Agricultura aproveitou ainda para lembrar os proprietários que a obrigação da limpeza dos terrenos florestais não cessa a 15 de março.

“”Naturalmente que o esforço de todos deve ir até ao final de maio, até ao início do verão, que é a zona de maior risco de incêndio”, concluiu Capoulas Santos.

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