O Governo não chegará ao final do verão com toda a equipa atual. A previsão é de Marcelo Rebelo de Sousa, que no comentário dominical lembrou que é preciso ‘poupar’ algumas figuras para, no devido tempo, se lançarem rumo às eleições autárquicas.
O professor Marcelo Rebelo de Sousa não acredita que todos os elementos que compõem o atual Governo se mantenham até ao final do verão. Embora admita a hipótese da primeira remodelação só ocorrer mais para o final do ano, o antigo presidente do PSD justifica que o partido terá de colocar alguns dirigentes na ‘prateleira’, poupando-os ao desgaste político a fim de serem opções válidas para as próximas eleições autárquicas.
Em específico, Rebelo de Sousa adiantou os nomes de Marco António Costa, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social que já o ‘número dois’ de Menezes e é visto como o mais provável presidente do município de Vila Nova de Gaia, e de Almeida Henriques, o secretário de Estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional que deve avançar para a Câmara de Viseu.
Além de evitar que os principais dirigentes se apresentem a votos com a imagem desgastada, a opção do ‘banco’ visa também emendar a mão perante as bases. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o PSD não tem agradado aos funcionários públicos, pecando por terminar o primeiro ano de governação sem um agradecimento público.