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Governo moçambicano pretende reduzir desnutrição crónica em crianças para 35 por cento em 2019

O Governo moçambicano apontou hoje que pretende reduzir a desnutrição crónica nas crianças dos zero aos cincos anos dos atuais 43 por cento para 35 por cento em 2019, através da promoção do consumo de nutrientes e aumento da produção alimentar.

“As elevadas taxas de desnutrição crónica em crianças do país prevalecem e essa é uma situação que pretendemos reverter”, afirmou a porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique, Ana Comoana, falando em conferência de imprensa no final da sessão do Conselho de Ministros, a última deste ano.

Ana Comoana afirmou que o executivo pretende empenhar-se na promoção de consumo de produtos com nutrientes e na aposta no agro-processamento.

A seca e a falta de educação alimentar, prosseguiu, são responsáveis pelas elevadas taxas de desnutrição crónica no país.

A porta-voz do Conselho de Ministros disse que as províncias do centro e norte são as que apresentam elevadas taxas de desnutrição crónica, com níveis entre 44 por cento e 52 por cento.

Um estudo do Programa Alimentar Mundial (PAM) lançado em junho indica que 26 por cento dos casos de mortalidade infantil em Moçambique estão associados à desnutrição.

O estudo, intitulado “Custo da fome em África”, refere ainda que 42,7 por cento das crianças em Moçambique têm baixo crescimento e apenas 45,2 por cento com desnutrição recebem cuidados de saúde adequados.

“A maioria dos problemas de saúde associados à desnutrição ocorre antes que a criança atinja três anos de idade”, lê-se no estudo.

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