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Governo de Macau exige plano de realojamento dos galgos até dia 10 de julho

O Governo de Macau exortou hoje a Companhia de Corridas de Galgos (Yat Yuen) a apresentar, até 10 de julho, um plano de realojamento dos animais não adotados após o fecho do canídromo, previsto para dia 21 do mesmo mês.

Num comunicado divulgado hoje, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) apelou à empresa que cumpra a “lei de proteção dos animais, de maneira a que todos os galgos possam ser realojados ou adotados de forma adequada, assumindo as responsabilidades e obrigações que uma empresa deve cumprir”.

Em 2016, o Governo de Macau deu dois anos ao canídromo da cidade para mudar de localização e melhorar as condições dos cães usados nas corridas ou para encerrar a pista, considerada por organizações internacionais “a pior” do mundo.

“Tempo suficiente para realojar os galgos”, acusou o IACM, que já recusou dois planos apresentados pela Yat Yuen, um dos quais pedia o prolongamento de um ano do prazo de saída.

“O IACM irá autuar, nos termos da lei, todos aqueles que abandonem os seus animais em violação da Lei de Protecção dos Animais, fazendo incorrê-los na responsabilidade legal e reivindicar todos os custos eventualmente resultantes”, lê-se no mesmo comunicado.

No ano passado, a Sociedade Protetora dos Animais de Macau (Anima) lançou uma petição internacional para conseguir que cerca de 650 galgos do canídromo fossem adotados. Desde então, 50 instituições internacionais manifestaram-se, garantindo apoiar no plano de resgate ou comprometendo-se a encontrar casas adequadas para os cães.

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