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Governo italiano procura solução para os 177 migrantes no navio “Diciotti”

O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Enzo Moavero Milanesi, iniciou contactos com Estados europeus para encontrar uma solução para o caso do barco da Guarda Costeira transalpina com 177 migrantes a bordo, disseram fontes oficiais.

O barco “Diciotti” aguarda há três dias autorização para atracar a um porto e tem a bordo migrantes que tinham sido resgatados por outros navios da capitania, quando se encontravam em dificuldades, explicou o Ministério do Interior.

O ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, afirmou que caberia ao Estado de Malta ocupar-se destas pessoas, mas as autoridades de Valeta argumentaram que o navio se encontrava próximo da ilha italiana de Lampedusa e que o resgate caberia a Roma.

Face a este braço de ferro entre Malta e Itália, espera-se que se possa voltar a adotar a solução de repartir os migrantes por vários Estados europeus, como aconteceu com o navio “Aquarius”, das organizações não-governamentais SOS Méditerranèe e Médicos Sem Fronteiras, com 141 migrantes, que atracou a um porto maltês depois de ter aguardado a respetiva autorização durante cinco dias.

No caso do “Diciotti”, Itália nega autorização de atracagem nos seus portos a um navio da sua Guarda Costeira, que atualmente se encontra a escassas milhas de Lampedusa.

No navio patrulha da Guarda Costeira italiana, entre os 177 migrantes, encontram-se seis mulheres e 34 menores e 13 pessoas tiveram de ser levadas para Lampedusa por razões sanitárias, noticia a agência Efe.

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