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Governo francês diz que há “coletes amarelos” que querem o caos em França

A ministra do Interior francesa, Jacqueline Gourault, advertiu hoje para a existência de manifestantes violentos entre os denominados “coletes amarelos” que querem “que a França caia no caos”.

Em entrevista ao canal BFMTV, Jacqueline Gourault destacou que esta não é a intenção de todos os “coletes amarelos”, mas sim de uma parte e deu o exemplo de um porta-voz que expressou vontade em invadir o Palácio do Eliseu, sede da presidência.

A ministra do Interior explicou que, tendo em conta os protestos marcados para o próximo sábado, particularmente em Paris, recebeu informações de que “além dos coletes amarelos, há pequenos grupos que querem o confronto”, de modo a que “há o risco de as coisas correrem mal”.

Hoje de manhã os cinco maiores sindicatos do país vão reunir-se para discutir a crise social que se vive no país.

Na quarta-feira, o Governo francês admitiu temer “uma grande violência” no sábado, depois de no passado fim de semana terem sido detidas mais de 400 pessoas, no âmbito dos protestos dos “coletes amarelos”.

Citado pela agência de notícias francesa, France-Presse, o Governo disse: “Temos motivos para temer uma grande violência”.

A declaração surge numa altura em que se multiplicam os apelos para uma nova mobilização de “coletes amarelos” por toda a França.

Os apelos surgem não obstante o Presidente francês, Emmanuel Mácron, ter dado mais um passo para aplacar o mal-estar liderado pelos “coletes amarelos”, ao anular a taxa sobre combustíveis em vez de a suspender durante seis meses, como tinha sido anunciado na terça-feira.

Com este novo anúncio, o Governo francês pretendia evitar a todo o custo que se repitam no próximo sábado as cenas de guerrilha urbana dos protestos do passado dia 01 de dezembro em Paris.

Mais de 400 pessoas foram detidas no sábado em Paris, de acordo com o chefe de polícia, que falou de atos de violência de “gravidade sem precedentes”.

Há três semanas que os franceses saem à rua, bloqueando rotundas e autoestradas do país, primeiro para exigir a suspensão de um novo imposto sobre os combustíveis, mas depois também para denunciar o empobrecimento.

Lusa

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