Nas Notícias

Governo e sindicatos reúnem-se hoje com aumentos salariais em discussão

O Governo e os sindicatos da administração pública voltam hoje à mesa das negociações no Ministério das Finanças para discutirem as medidas a integrar o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), entre as quais os aumentos salariais.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse, em entrevista à TVI, na segunda-feira, que a margem financeira disponível para aumentar a função pública em 2019 deverá ser concentrada nos salários mais baixos, mas os sindicatos defendem uma atualização para todos os trabalhadores.

Os aumentos para a função pública estão também a ser negociados entre o Governo, BE, PCP e PEV e, nas propostas iniciais que o executivo apresentou aos partidos, os valores variam entre cinco e cerca de 35 euros, dependendo do universo de trabalhadores abrangidos, confirmaram à Lusa na segunda-feira fontes ligadas às negociações.

Para o arranque das negociações, o Governo levou três cenários possíveis, um dos quais passava por um aumento de cinco euros para todos os funcionários públicos.

O valor deverá ser fixo (não percentual), subindo à medida que o universo de trabalhadores abrangido encolhe, dando prioridade aos salários mais baixos, podendo atingir um aumento de cerca de 35 euros.

Segundo várias notícias, a margem financeira total para aumentos em 2019 será assim de cerca de 50 milhões de euros.

As propostas ficam longe do que é exigido pelas três estruturas sindicais, que reclamam aumentos entre 3 por cento e 4 por cento para todos os trabalhadores, uma vez que os funcionários públicos não são aumentados desde 2009 pelo governo de José Sócrates.

Nas reuniões de hoje, tanto a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), como a Frente Comum da CGTP ou a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) vão exigir aumentos para todos os trabalhadores no próximo ano.

O STE reivindica uma atualização das remunerações em 3 por cento, a FESAP de 3,5 por cento e a Frente Comum de 4 por cento com a garantia de um aumento mínimo de 60 euros.

A reposição dos três dias de férias eliminados em 2014, o aumento do subsídio de alimentação, a redução dos descontos para a ADSE ou a revisão dos suplementos são outras matérias reivindicadas pelos sindicatos.

A primeira ronda negocial sobre OE2019 realizou-se em 20 de setembro, não tendo sido apresentada qualquer proposta pelo Governo aos sindicatos.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: homeSalários

Artigos relacionados

Ciberataques ao setor financeiro aumentaram 53% devido ao aumento dos serviços bancários online

O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…

há % dias

Números do Euromilhões de hoje: Chave de terça-feira, 30 de abril de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…

há % dias

Pilates na Ortopedia

Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

As 4 principais falhas éticas dos líderes que mais prejudicam os trabalhadores

A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…

há % dias

30 de abril, termina a Guerra do Vietname, que durou 16 anos

A Guerra do Vietname terminou a 30 de abril de 1975. Hoje, recorda-se o mais…

há % dias