O Governo rejeitou o aumento dos salários e do subsídio de alimentação, justificando que o memorando de entendimento não permite tais alterações.
À saída da primeira reunião sobre as negociações anuais da Função Pública, Ana Avoila, Coordenadora da Frente Comum, afirmou que, para além do ‘não’ dado às propostas dos sindicatos, o Governo “quer alterar a avaliação de desempenho, mas não disse como”.
Os sindicatos propunham o aumento de 47 euros mensais no salário de todos os funcionários e Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e de Entidades com Fins Públicos (STE), mencionou ainda um acréscimo de cerca de 70 cêntimos no subsídio de refeição, propondo a passagem de 4,27 para cinco euros. Ambas as propostas foram recusadas com base nas restrições expressas pelo memorando de entendimento.
Ana Avoila afirmou ainda que “só resta a rua e os locais de trabalho” admitindo, depois da manifestação de dia 29, uma greve geral na tentativa de ver melhoradas as condições atuais.
