Nas Notícias

Para o Governo, a culpa dos fogos foi… do tempo

O Governo já reagiu ao relatório apresentado pela Comissão Técnica Independente (CTI), nomeada pelo Parlamento, sobre os fogos de outubro de 2017. O ministro da Administração Interna considera que ‘a culpa’ foi das “condições meteorológicas absolutamente excecionais”.

“A CTI destaca as condições naturais, meteorológicas absolutamente excecionais que determinaram uma dispersão de ocorrências traduzida em várias centenas de incêndios de significativa dimensão em praticamente toda a região Centro e parte da região Norte, entre os dias 14 e 16 de outubro”, considera Eduardo Cabrita, em conferência de imprensa, numa primeira reação, passadas poucas horas após ser divulgado o relatório.

O ministro também lembra o furação Ofélia que passou por Portugal.

Tudo reunido, para Eduardo Cabrita, ajuda a criar “uma circunstância que é identificada como única no contexto nacional e como a maior ocorrência desta natureza na Europa do sul em 2017”.

Para o futuro, o Governo considera que agora é relevante apostar na “prevenção”.

Ministro destaca limpeza da floresta como esforço “notável”

“E se há elemento novo na sociedade portuguesa que tem marcado os últimos meses é a prioridade absoluta que tem sido dada por todos à prevenção de riscos de incêndios florestais.”

Eduardo Cabrita sublinha “o esforço notável, como nunca foi anteriormente efetuado de limpeza da floresta”.

O ministro da Administração Interna justifica o “envolvimento de toda a sociedade civil, de estruturas do Estado, de proprietários, das autarquias, das empresas, num esforço de limpeza da floresta”.

Sobre a nova lei da limpeza de floresta, recorde-se, a Comissão Técnica Independente deixou reparos e destacou que tem “pouca base técnica”.

Também a EDP já rejeitou culpa nos fogos florestais.

Em destaque

Subir