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Governo cria cheque-formação para trabalhadores e desempregados

passoscoelho9Governo aposta no cheque-formação, para “corresponder às necessidades de formação dos trabalhadores, ou desempregados inscritos nos centros de emprego”, anuncia o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. As empresas vão custear parcialmente a formação dos trabalhadores.

Pedro Passos Coelho anuncia que o executivo vai apostar no cheque-formação, medida de incentivo à formação de empregados e desempregados, que permitirá aumentar as qualificações de uns e outros.

O cheque-formação vai ser custeado pelo Governo e pelas empresas e tem como finalidade preparar os trabalhadores e os desempregados inscritos em centros de emprego para as exigências do mercado laboral.

O programa “terá efeitos positivos para trabalhadores e desempregados”, mas também para a “qualidade e versatilidade e oferta de trabalho”, revelou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na cerimónia de assinatura do acordo de concertação social.

Este acordo, segundo Passos Coelho, este acordo prevê “reformas profundas” ao nível do emprego. Essas reformas “não produzirão efeitos imediatos, mas vão ter resultados positivos que provarão que a economia encontrou o caminho da prosperidade”, com benefícios para quem pretende entrar no mercado de trabalho.

O compromisso tripartido, entre Governo, patrões e o sindicato UGT, “contém políticas de contratação de desempregados de média e longa formação”.

Ao mesmo tempo, indica o chefe do executivo, “facilitam o ajustamento de ofertas de emprego”, acumulando uma parte do subsídio de desemprego com um novo salário, num emprego remunerado que possa ter salário inferior ao subsídio de desemprego.

Deste modo, o Governo pretende encorajar a aceitação de empregos, por parte de desempregados, em casos de ofertas com salário mais baixo do que o subsídio de desemprego que auferem.

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