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Governo de Costa quadruplicou financiamento à Raríssimas

O Governo liderado por António Costa quadruplicou financiamento à Raríssimas através de, segundo o Diário de Notícias (DN), “verbas provenientes do Instituto da Segurança Social (ISS) e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)”.

O DN explica que as verbas passaram de “287,6 mil euros para mais de um milhão de euros (1,211 milhões de euros)”.

Esta situação aconteceu por via de “um despacho governamental publicado em maio deste ano, com efeitos a 1 de janeiro”.

O Governo de Passos Coelho, ainda de acordo com o DN, estimava encaminhar para a Raríssimas “287,6 mil euros: 65 mil através do ISS e 222,5 através da ARSLVT”.

Só que com o novo despacho, assinado pela máquina governativa de António Costa levou à revogação do despacho de 2015, o tal que tinha sido assinado pelo Executivo de Passos Coelho.

A Raríssimas passaria agora a receber “469,8 mil proveniente da ARSLVT e 137,4 mil do ISS. Além disso, seria também financiada pela tipologia unidades de longa duração e manutenção (ULDM ): 115,2 mil euros da Segurança Social e 104,4 da ARSLVT”.

Além disso, ainda segundo revela o DN, “a isto acrescentava-se uma terceira tipologia financiável, unidades de convalescença (UC), com 384,9 mil euros, provenientes da ARSLVT. Tudo somado: 1,211 milhões de euros. Ou seja: um aumento de 4,2 vezes em relação ao que tinha ficado estabelecido nas previsões plurianuais definidas em 2015”.

A Raríssimas faz parte da Rede Nacional de Cuidados Continuados Intensivos (RNCCI), daí que receba comparticipações estatais.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, recorde-se, também sofreu alterações na sua estrutura por causa desta polémica da Raríssimas.

Rosa Zorrinho liderava a ARSLVT mas saiu para o Governo, onde passou o desempenhar funções de secretária de Estado da Saúde, até aqui exercidas por Manuel Delgado.

De resto, o passado de Rosa Zorrinho tem dado que falar nas redes sociais (ver aqui).

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