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Governo angolano quer 25 mil professores a renovar formação até 2022

Cerca de 25.000 professores angolanos deverão frequentar e concluir, entre 2018 e 2022, programas de formação contínua para melhoria e atualização de competências, uma das medidas com que o Governo pretende melhorar o ensino no país.

A pretensão consta do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, aprovado pelo Governo e publicado oficialmente a 29 de junho, contendo um conjunto de programas com a estratégia governamental para o desenvolvimento nacional na atual legislatura.

Além da atualização das competências destes 25.000 professores, em serviço, no setor da Educação, face ao “esperado crescimento equitativo das taxas de escolarização” e à “desejada melhoria da eficiência interna” no ensino geral no país.

Atualmente, Angola conta com cerca de 170 mil professores, o que cobre cerca de metade das necessidades, face aos 10 milhões de crianças em idade de frequentar o ensino geral.

Segundo as metas do PDN, que vai orientar a ação do Governo angolano até 2022, a melhoria do sistema de ensino “não só tem de ser acompanhado pelo aumento do número de professores a recrutar nas províncias, como estes precisam de manifestar competência para o desempenho exigido pelos respetivos programas de ensino e pela diversidade da população escolar”.

Em 2018 avança a contratação de 20.000 professores para escolas do ensino geral em todo o país e nos próximos cinco anos está prevista a criação de 17 novos cursos de formação inicial de professores de Educação Pré-escolar, Ensino Primário e Ensino Secundário Geral e Técnico-Profissional, bem como no Ensino Superior Pedagógico, bem como a formação de 149 professores de Educação Especial e Educação de Adultos.

Está ainda previsto, até 2019, a aplicação em todas as províncias da nova regulamentação de recrutamento, colocação e mobilidade de professores, e até 2022 todos os professores em serviço devem obrigatoriamente passar a ter agregação pedagógica.

Até 2022, 65 por cento dos diretores pedagógicos, coordenadores de curso e de disciplina devem ter frequentado programas de formação para funções de supervisão pedagógica da prática docente de professores em serviço, estabelece ainda o documento com as metas do Governo.

Algumas destas medidas constam já do Estatuto da Carreira dos Agentes de Educação, aprovado pelo decreto presidencial 160/18, de 03 de julho, após exigência do Sindicato dos Professores Angolanos, e que no seu preâmbulo reconhece a necessidade de “adequar” o perfil dos professores “aos princípios e objetivos preconizados para os subsistemas de educação pré-escolar, ensino geral, secundário, técnico profissional, pedagógico e do subsistema de educação de adultos”.

Lusa

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Etiquetas: ÁfricaAngola

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