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Governador do Rio de Janeiro quer traficantes de droga abrangidos por lei antiterrorismo

Wilson Witzel disse hoje, no seu discurso de tomada de posse, que já falou também com o novo Presidente, Jair Bolsonaro, para que o Governo apoie um projeto que enquadre traficantes como terroristas, para que ambos possam ser abatidos se estiverem a usar armas.

Hoje, além do Presidente da República, tomaram posse os governadores de todos os estados do Brasil.

“Vamos retirar o poder do tráfico de drogas, e eu espero que o Congresso Nacional aprove uma lei antiterrorismo que enquadre os traficantes como terroristas, para que eles possam ser abatidos de fuzil e, de vez, possamos encerrar essa polémica”, afirmou.

“Já falei [com o Presidente Bolsonaro] e estamos trabalhando nesse assunto. Ele deve encaminhar [a proposta] para o Congresso Nacional e a gente vai apoiar”, disse Witzel.

O Governador do Rio de Janeiro prometeu ainda, quando falou à imprensa, após a tomada de posse do Presidente, em Brasília, combater a lavagem de dinheiro. “Nós vamos focar-nos no trabalho investigativo da lavagem de dinheiro e também na questão dos homicídios”, afirmou, citado pelo jornal Estadão.

Já o novo governador do estado brasileiro de Minas Gerais, Romeu Zena, falou sobre as dificuldades financeiras naquela região.

“O estado está literalmente falido. Temos que abrir a caixa-preta das finanças”, afirmou Romeu Zena em declarações à imprensa.

Para o novo governador de Minas Gerais, “a falta de austeridade nos últimos anos” fez com que haja uma previsão de défice de 30 mil milhões de reais (6,7 mil milhões de euros) em 2019, referiu, pedindo a união de todos para enfrentar os desafios.

O novo responsável de Minas Gerais não participou na posse de Jair Bolsonaro. O motivo alegado pela assessoria de Zema foi a falta de um voo de carreira que fizesse a tempo o percurso entre Belo Horizonte, onde tomou posse, e Brasília.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), no seu discurso de tomada de posse no Palácio dos Bandeirantes, disse que governará para os “brasileiros de São Paulo”, mas sublinhando que o governo regional “não vai votar virar as costas para o Brasil”.

“Vamos sim apoiar iniciativas de Jair Bolsonaro”, disse, acrescentando que “se Jair Bolsonaro for um grande Presidente, será bom para o Brasil e para os brasileiros”.

Doria prometeu também mudar as práticas no Palácio dos Bandeirantes, segundo o Estadão.

Lusa

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Lusa

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