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Google produz pele para o ‘motor de busca’ do nosso corpo (com vídeo)

bracos falsos 400 Num projeto inovador, a Google criou braços com pele humana. O objetivo deste sistema é testar outra inovação: um sistema de deteção precoce do cancro. Nanopartículas viajam pelo nosso corpo e procuram células cancerígenas. Mas não é tudo… Veja o vídeo e perceba o alcance da nova batalha da Google Life Sciences.

É um autêntico motor de busca do cancro. Fazendo jus aos princípios que estiveram na base da sua criação, este gigante na Internet quer encontrar depressa, encontrar com eficácia, poupar tempo na pesquisa.

Só que não estamos a falar de pesquisa de conteúdos na Internet. É pesquisa de células cancerígenas, que podem morar no nosso corpo sem que se manifestem. E quando se manifestam, já é tarde.

E mesmo sabendo-se de que tudo o que a Google faz tem algo de inovador, não deixa de ser surpreendente o novo projeto, que prevê a produção de pele humana, para testar um método de deteção precoce das células cancerígenas, com recurso à nanotecnologia.

O gigante da Internet entra numa das principais lutas da Humanidade, no que à saúde diz respeito: a luta contra o cancro.

Segundo o jornal britânico Mirror, este projeto do laboratório Google Life Sciences, onde está o Google X, prevê a criação de braços com pele humana sintética, com métodos nunca vistos.

O projeto enquadra-se numa lógica que o ser humano despreza: proteger a saúde de forma pró-ativa – ir ao médico para prevenir problemas e não apenas quando estes se manifestam de forma irreversível. É o caso do cancro, cujo tratamento e cura dependem, essencialmente, da deteção precoce.

Ora, estamos precisamente perante um modo de detenção de eventuais casos de cancro, com recurso a uma pulseira magnética, que permite que o nosso corpo fale connosco de outra forma, diferente da tradicional dor.

O método da Google, além da produção de pele humana, prevê a toma de medicamentos compostos por nanopartículas magnéticas, que detetam células cancerígenas.

Se estas células infetadas existirem no corpo, essa informação é enviada para a pulseira. Está detetado o cancro, obviamente se existir.

Veja uma entrevista ao ‘The Atlantic’, onde o diretor da Google Life Sciences, Andrew Conrad, explica o processo de criação da pele humana, do funcionamento das nanopartículas e de uma forma nunca vista de encontrar células cancerígenas.

Uma questão se levanta neste projeto ousado: não será estranho saber que o nosso corpo está a ser ‘invadido’ por nanopartículas, mesmo que não tenhamos cancro? É estranho, responde Andrew Conrad. Mas muito pior será ter cancro e não o saber.

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