Tecnologia

Google nega fim do Android e afasta concorrência ao Windows 10

Correram vários rumores, durante a semana passada, de que a Google iria acabar com o Android na versão Nougat, a 7.0. Seria esta a última versão do Android da forma como o conhecemos e nasceria um novo sistema operativo.

Os rumores até faziam algum sentido, e alguns desses rumores vieram de fontes confiáveis, como Evan Blass, do evleaks, conhecido por antecipar lançamentos de produtos. Costuma errar poucas vezes, e este parece ser o caso.

A ideia é que a Google iria juntar ao Android o Chrome OS e apresentar o Andromeda, um sistema operativo multiplataforma: computadores, tablets, smartphones, etc… semelhante ao que está a fazer a Microsoft com o Windows 10.

Segundo Hiroshi Lockheimer, um diretor da Google e responsável pelo Android, afirmou que isso não está nos planos da marca, sendo que os dois sistemas operativos, Android e Chrome OS, existem para convergir, mas separadamente.

“Não faz sentido fundi-los, ambos são bem-sucedidos”, disse Hiroshi Lockheimer.

A verdade é que este rumor surgiu depois de a Microsoft ter apresentado o seu projeto com a Qualcomm, na qual os processadores ARM irão funcionar no Windows 10, fazendo com que o sistema operativo da Microsoft possa correr as aplicações x86 nos smartphones.

Há dois pontos a ter em conta no meio de tudo isto. O primeiro é que este avanço da Microsoft vai obrigar outras marcas a tomar decisões, pois correm o risco de ficar para trás no futuro próximo.

Estamos a falar da Apple e Google, naturalmente. Um computador de bolso é sempre mais interessante do que um smartphone que não nos permite executar as tarefas do computador.

O segundo, e voltando à Google, é que o Android é o sistema operativo com maior quota de mercado. Como é que os utilizadores que adquiriram equipamentos de 800 euros, como o Galaxy S7, Huawei P9, etc… iriam olhar para a Google?

São decisões muito complexas e é óbvio que a Google não pode, da noite para o dia, decidir fundir dois sistemas operativos e atirar para trás das costas milhões de dispositivos e utilizadores.

Isso foi o que fez a Microsoft com o Windows Phone 7 e Windows Phone 8. E o resultado está bem à vista: os lumias morreram!

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