O holandês Antoni Van Leeuwenhoek é recordado hoje pela Google, com um doodle que assinala o dia de nascimento do percursor da biologia experimental e da microbiologia. Anton van Leeuwenhoek morreu a 26 de agosto de 1723, em Delft, na Holanda. Contava então 90 anos.
O microbiologista holandês Antoni Van Leeuwenhoek é recordado no dia em que se assinala o 384.º aniversário. Criador de mais de 500 lentes de microscópio, foi responsável por uma autêntica revolução na conceção deste instrumento, o que permitiu avançar em ciências como a microbiologia, a biologia experimental e celular.
Antoni Van Leeuwenhoek é autor de diversas descobertas e desde meados de 1675 até ao ano em que morreu foi aperfeiçoando os microscópios, o que lhe permitiu chegar ao detalhe, ao desconhecido, ao que os olhos não poderiam ver.
A carreira deste cientista tem origem, no entanto, numa área bem diferente: no comércio de tecidos, num negócio que pertencia ao sogro. Para ver os panos com mais detalhe, criou lupas mais eficazes do que aquelas que encontrava no mercado.
Prestou auxílio na polícia de Delft, a sua cidade natal, sempre com a paixão do microscópico. As suas lupas eram extremamente eficazes e permitiam ampliar a visão dos objetos até 300 vezes.
Em 1668, demonstrou que existiam glóbulos vermelhos nos capilares da orelha de um coelho e na membrana interdigital da pata de uma rã. Seis anos mais tarde, faz a primeira descrição precisa dos glóbulos vermelhos do sangue.
O microbiologista holandês é autor das primeiras observações da água em diferentes ambientes, desde a que fica retida num tanque, à água da chuva. Avançou também no conhecimento sobre a saliva humana, detetando os protozoários e bactérias.
Em 1677, fez uma análise detalhada dos espermatozóides humanos.
Quando Antoni Van Leeuwenhoek morreu, deixou como legado as suas lentes e microscópios, que guardara em segredo até então.
E por esse motivo só após a sua morte e o uso dos seus instrumentos foi possível evoluir na análise a bactérias. Colocou em causa o conhecimento vigente em diversas questões, como a origem de insetos.
O cientista holandês também fez uma análise a plantas e a tecidos musculares e descreveu três tipos de bactérias: bacilos, cocos e espirilos.
Antoni Van Leeuwenhoek ofereceu 26 microscópios à Royal Society. Outros 350 microscópios e mais de 400 lentes criadas por si viriam a ser vendidos, em 1747. Não foi deixada qualquer informação sobre o método de criação dos artefactos e só várias décadas mais tarde, já no séxulo XIX, foram disponibilizados microscópios mais capazes.
Ninguém conseguiu imitar aqueles objetos e somente em 1950 o norte-americano C. L. Stong foi capaz de o fazer, a partir de conhecimentos de Antoni Van Leeuwenhoek.
Deixou um legado imenso, através da obra realizada e reunida em documentos que mereceram publicação no Philosophical Transactions of the Royal Society.
Antoni Van Leeuwenhoek morre em 1723. Hoje, no dia em que se assinala o 384.º aniversário do ‘senhor microscópio’, é lembrado com um doodle da Google.
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